Detetives da Verdade


UMA AMIGA DE DEUS

Parte 1

Figura 1
Com 8 anos Joni Eareckson montava confortavelmente na sua sela e cima do Ventania enquanto ele trotava ao lado do cavalo alto e cinza malhado do pai dela.
Muitas das horas favoritas de Joni eram gastas com seu pai, montando seus cavalos.
Ela pensava: “Ventania e eu seguiremos de perto o papai”. Ela se lembrava do rastro do animal que ele mostrou-lhe na última vez que montaram juntos. De repente eles ouviram um forte e raro assobio de ave. Joni tinha aprendido a reconhecer diferentes sons do campo em volta da casa deles em Baltimore, Maryland. Ela amava a paisagem rude – as rochas que pareciam belas geleiras, as plantas e as árvores, os pássaros coloridos e os animais. Ela sabia que Deus era o Criador Majestoso e que ela era uma parte da criação dEle. Mas Joni estava apenas começando a conhecer um Deus amoroso que se preocupava com ela.
As três irmãs mais velhas de Joni sabiam como deixá-la furiosa.
- Venha – elas diziam umas para as outras. – Vamos, mas você, Joni, fica aqui. Você é muito pequena.
Jay, Linda e Kátia saíam, deixando Joni para trás.
Era difícil lembrar que ela não podia ficar com ciúmes, nem brava. Algumas vezes ela gritava:
- Ei, Kátia, vamos para a casa na árvore – e elas corriam melhor do que faziam os afazeres domésticos em volta da fazenda da família. “O que Deus pensa de mim quando eu desobedeço? Ele realmente me ama? Joni freqüentemente se perguntava.
Como uma adolescente, Joni era simpática e popular entre seus amigos. Alguém aqui gosta de jogar basquete? (Deixe as crianças responderem). E vôlei? (Deixe as crianças responderem). Joni era uma grande jogadora de basquete e vôlei, e outros esportes. Ela tinha excelente progresso na escola e foi nomeada para a sociedade de honra.
Mas um dia ela pensou: “Alguma coisa está faltando. Eu não estou certa quanto ao meu relacionamento com Deus”.
- Eu posso ir ao Acampamento Vida Jovem, mamãe? – Joni perguntou. – Várias amigas minhas irão. É um acampamento cristão e todo mundo diz que será realmente maravilhoso.
- Sim – disse a mãe.
Figura 2
Uma noite, durante o acampamento, depois das brincadeiras e dos cânticos alegres, Joni ouviu cuidadosamente o que o líder compartilhava: “Deus ama você tanto que Ele mandou Seu Filho unigênito, Jesus Cristo, para morrer por você. Deus não gosta do pecado. Jesus pagou por seus pecados quando Ele morreu numa cruz. Depois de três dias, Deus ressuscitou Seu filho para mostrar que Ele estava satisfeito com a morte de Jesus para pagar pelos pecados. Você não pode se salvar. Somente Deus pode limpar o seu pecado.
Mais tarde, naquela noite, Joni sentou-se ao ar livre, numa pedra grande perto do acampamento. As palavras do pregador perturbaram seus pensamentos. Ela tinha realizado muitas coisas por sua própria conta. E freqüentava a igreja. Agora o pregador dizia que ela não poderia fazer nada por si mesma para tratar do seu problema de pecado.
- Uma pecadora! Uau! Eu nunca tinha pensado assim sobre mim mesma antes! – ela disse, mas acreditou que era verdade. – Eu sei que não posso me salvar. Deus me amou suficientemente para mandar Seu único Filho para morrer por mim.
Joni tranquilamente confiou em Deus para perdoar seu pecado e pediu a Ele para ajudá-la a obedecer à Sua Palavra. Neste dia ela se tornou uma filha de Deus.
Depois disso, ela contou a seus amigos e família:
- Eu pedi para Jesus e perdoar e tomar conta da minha vida!
- Joni começou a compartilhar com os outros o que o Senhor Jesus tinha feito por ela.
Os meses se passaram rapidamente. Embora ela fizesse muitas coisas para obedecer à Palavra de Deus, outras atividades começaram a excluir o tempo para Deus – competição em concursos hípicos, natação, vôlei, compras com amigos, preparação para a faculdade e encontros com Dick, seu novo namorado. Embora muitas de suas amigas fossem cristãs, elas pareciam ter cada vez menos tempo para buscar e conhecer melhor a Deus, através do estudo da Bíblia e da oração.
Então um dia Joni orou para que as coisas mudassem: “Deus, faça alguma coisa em minha vida para me ajudar a conhecê-Lo melhor. Eu quero que o Senhor mude a minha vida para que eu O ame mais”.
Poucos meses mais tarde, em uma tarde quente de Julho, Joni foi nadar com sua irmã Kátia na Baía Chesapeake. Era um dia perfeito para mergulhar através da água fria.
Joni amava mergulhar. Ela nadou em direção à uma pequena balsa de madeira. Levantando-se, ela sacudiu a água.
- Ah, está ótima!
Equilibrada na beira da balsa, ela levantou seus braços acima da cabeça, e “plaft”. Joni mergulhou na superfície calma da água. Ela sentiu a água cobrir completamente seus braços e pernas.
De repente, sua vida mudou. Nunca seria a mesma novamente.

PARTE 2

Nadar na Balsa Chesapeake era uma das coisas favoritas que Joni gostava de fazer. Este dia quente de Julho não era diferente até ela mergulhar de uma balsa na água fria.
Figura 3
Joni bateu em alguma coisa dura. Seus braços e pernas ficaram fora de controle. Ao mesmo tempo, ela ouviu um zumbido forte e sentiu um formigamento agudo como se tivesse tomado um choque de uma corrente elétrica.
Deitada no fundo, com o rosto para baixo, ela se perguntou: “Como eu consegui chegar até o fundo tão rapidamente? Por que meus braços parecem atados ao lado do peito? Eu estou presa em uma rede de peixes? Minhas pernas não se movem. Meus pés devem estar presos também”.
Joni segurou sua respiração, tentando desesperadamente libertar-se. “Eu estou me afogando. Logo ficarei sem fôlego. E não posso gritar por socorro!” Mas, intimamente ela gritou: “Ajude-me! Eu não quero morrer!”
De repente, ela ouviu Kátia chamar:
- Joni, Joni
Ela queria gritar: “Ajude-me Kátia. Eu estou presa no fundo.”
Uma correnteza rápida levantou-a, mas as ondas a empurraram de novo para o fundo. Ela sentiu as conchas e pedras quebradas arranharem seu rosto e ombros. A areia barrenta raspou seu queixo e testa.
Kátia não percebeu que sua irmã mais nova estava ferida gravemente, e caçoou:
- Joni, você está procurando conchas?
“Agarre-me!” Joni queria gritar. “Não adianta nada. Eu não posso segurar minha respiração por muito tempo mais!”
- Você mergulhou aqui? – Kátia perguntou – É tão raso!
Neste momento Joni viu a sombra de Kátia ao seu lado. Mas ela não podia se mover. E estava sem fôlego. “Oh, por favor, meu Deus. Não me deixe morrer!” ela orou.
Os braços de Kátia a levantaram.
De repente, ela viu o céu azul! Kátia a tinha tirado para fora da água. Sufocada e engasgada. Joni engoliu um bocado de ar fresco.
- Oh, obrigado Senhor! – ela exclamou, quando pôde falar.
- Ei, você está bem? – Kátia perguntou ansiosamente.
Como Joni podia responder? Ela estava bem? Ela não podia entender o que estava acontecendo. Sentia seus braços como se eles estivessem atados ao peito, embora ela não pudesse notar que um deles estava por cima do ombro de Kátia. Seu outro braço e suas pernas balançavam na água. Mas ela não sentia nada neles.
“Por que? O que aconteceu comigo?” ela se perguntou.
Um outro nadador ajudou Kátia a levantar Joni em uma balsa inflada. Joni tentou levantar-se mas seus braços e pernas pareciam estar grudados na balsa. Na praia, uma pequena multidão juntou-se em volta dela.
Joni percebeu os olhos arregalados deles e ouviu seus cochichos.
- Kátia, por favor, diga a eles para se afastarem – ela pediu.
- Afastem-se para que ela possa respirar. Por favor, alguém chame uma ambulância!
- Kátia, eu não posso me mover! Segure-me! – Joni chorou.
- Eu estou segurando você, Joni. Olhe!
Joni viu que Kátia estava segurando suas mãos, firmemente.
- Eu não posso sentir as minhas mãos. Abrace-me.
Kátia inclinou-se e segurou Joni de lado com um abraço.
- Eu não sinto isso também!
- Você sente isso? – Kátia perguntou, quando tocou a perna de Joni e depois o braço dela.
- Não, nada!
O braço de Kátia deslizou do braço de Joni para o ombro dela. Corajosamente ela perguntou:
- E isto?
- Sim! Sim, eu posso sentir! Eu posso sentir isso! – Joni chorou aliviada.
“Oh, eu ficarei bem”, ela pensava enquanto se deitava na balsa. “Eu bati minha cabeça em alguma coisa dura quando mergulhei na água. A água parecia estar mais rasa do que eu me lembrava. Eu devo ter me chocado contra alguma coisa. Eu quero saber quanto tempo durará a insensibilidade nos meus braços e minhas pernas”.
- Deus não deixará que nada aconteça comigo – Joni assegurou a Kátia. – Eu ficarei bem.
A ajuda estava vindo. As sirenes cresciam de intensidade e pararam perto da praia. Joni foi conduzida em uma maca para a ambulância e colocada atrás, cuidadosamente. Kátia sentou-se ao lado dela enquanto a sirene soava em direção oposta à praia.
Quando elas chegaram ao hospital, o sol já tinha se posto e o céu estava escuro. Dentro da sala de emergência, Joni foi conduzida para uma mesa de cirurgia. Refletores apontavam sobre ela. O cheiro, as agulhas, os bisturis, os frascos, as tesouras, deixaram-na enjoada e assustada. Ela não podia fugir do hospital e ir para casa. Não, ainda.
- Você pode me dizer o que está acontecendo comigo? – Joni perguntou à enfermeira.
A enfermeira somente encolheu os ombros. Nenhuma resposta. O que ia acontecer depois? A enfermeira tirou os anéis de Joni e colocou-os em um envelope.
- Regulamentos – ela disse.
- Quanto tempo eu tenho que ficar aqui? Eu posso ir para casa de noite?
- Você terá que perguntar ao médico – Nenhuma resposta de novo.
De repente, a enfermeira pegou uma grande tesoura da mesa.
- O-o que você vai fazer? – Joni perguntou.
- Eu vou tirar a sua roupa de banho – ela disse.
- Não a corte! É nova! Oh, é a minha fav – Joni não conseguiu terminar sua frase.
- Desculpe, Regulamentos – a enfermeira respondeu.
“Crack, Crack, Crack”. Logo os pedaços da roupa de banho de Joni foram depositadas numa cesta de lixo.
Antes da enfermeira deixar a sala, ela puxou um lençol sobre Joni. Parte do lençol caiu, mas Joni não podia move um músculo sequer para puxá-lo de volta.
Quietamente ela sussurrou partes do Salmo 23: “O Senhor é o meu pastor. Nada me faltará. Porque tu estás comigo. Bondade e misericórdia certamente me seguirão...”
“Será que a mamãe e o papai sabem o que aconteceu?” ela se perguntou. “Alguém avisou Dick?”
Logo apareceu um homem com um avental branco. Ele deu uma olhada rápida nos papéis da sua prancheta.
- Eu sou o Dr. Sherril. E seu nome é Joani?
- Pronuncia-se Johnny – ela  disse a ele. – Eu sou chamada assim em homenagem ao meu pai.
- Tudo bem, Joni – o médico disse. – Vamos ver o que aconteceu com você.
Joni pensava que ela já estava lá há um longo tempo.
- Quando eu posso ir pra casa? – ela perguntou.
Ao invés de responder, ele picou os braços e as pernas dela com um alfinete comprido e perguntou:
- Você pode sentir isso, Joni?
- Não, eu não posso.
- E isso? – Ele picou com o alfinete os dedos, o punho, e o ante braço dela.
Joni fechou os olhos, esperando sentir alguma coisa.
- Nada – ela falou. Ela não podia sentir nada.
Ele tocou os ombros dela com o alfinete.
- Oh! Sim. Eu sinto isso? Justamente como eu senti na praia! – ela disse a ele.
Um outro médico examinou-a, seguindo a mesma rotina, com o alfinete, como Dr. Sherrill fez. Finalmente ele falou:
- Parece uma fratura por deslocamento.
‘O que é uma fratura por deslocamento?” Joni se perguntou. “Quando eu poderei ir pra casa?”
(Professor, seja cuidadoso ao compartilhar com as crianças menores os detalhes descritos nos eventos seguintes).
Mas eles não estavam prontos para deixá-la ir embora. Ela ficava atenta enquanto uma enfermeira picava um alfinete em seu braço embora ela não pudesse senti-lo. Então ela viu o médico pegar uma tesoura elétrica. A tesoura zumbia enquanto o médico se movia em direção a ela.
- Não! Ela chorou – Por favor! Não o meu cabelo!
Longos fios de cabelo loiro molhados caíram ao chão. Logo a cabeça de Joni estava completamente raspada, deixando-a com mais medo do que antes.
O quarto começou a parecer um pouco escuro. “Eu acho que vou desmaiar,” ela pensou. Mas ao mesmo tempo. Buzzzz! “É uma furadeira! Eles vão perfurar o meu crâneo!”
A injeção que lhe foi aplicada, fez com que o rangido da furadeira diminuísse cada vez mais.
Antes de cair no sono, ela pensou: “E se eu não acordar? Oh, Deus, eu estou com tanto medo!” Finalmente ela não podia mais ouvir o zumbido. Pegou no sono.
Figura 4
Quando Joni acordou, ela ouviu um zumbido sereno. “Será que eu estava sonhando? Eu devo ter perdido a hora. Por que a mamãe não me chamou ainda?” Então ela se lembrou... “Nadar até a balsa, mergulhar na água fria, bater minha cabeça em alguma coisa dura. Eu não sabia que a água estava tão rasa onde eu mergulhei. Oh não, meu cabelo. Eles rasparam! Oh! E que som! Eles ainda estão perfurando a minha cabeça.” Ela olhou em volta e viu que o zumbido vinha do ar condicionado.
- Ui! – “Essas dores fortes estão martelando minha cabeça! Vou virá-la para o lado ferido. Por que estas tiras, parecendo lâminas, estão segurando minha cabeça? Eu só consigo mexer os olhos, sem que minha cabeça doa. Mas meus olhos não ficam abertos. Deve ser a injeção que eles me deram que me faz tão sonolenta”.
Na outra vez que Joni acordou, os azulejos do chão pareciam brilhar em volta dela. “Como eu consegui ficar de cabeça para baixo?” Ela notou que as lâminas de metal ainda seguravam sua cabeça. “Minha cabeça e meus ombros são as únicas partes do meu corpo que eu posso sentir e elas doem! Quanto tempo eu fiquei adormecida?” Ela deu uma olhada para baixo do seu corpo. “Qualquer que seja o tipo dessa cama”, ela pensou, “’parece um casulo gigante com uma única abertura para o meu rosto.”
Ela estava numa cama especial. Era uma estrutura de metal coberta com lona.
- Hora de mudar você de posição de novo – uma enfermeira, que estava por ali, disse. – Duas horas deitadas de costas, então duas horas deitada de bruço. Esse tipo de cama livrará você dos ferimentos obtidos por ficar deitada numa superfície dura por longo tempo.
Era difícil dizer que dia era. Semanas se passaram e Joni ainda estava naquela cama especial. Sua família freqüentemente a visitava. Sua mãe trazia livros para ela ler enquanto estivesse deitada de bruços. Os amigos a visitavam.
Num dia quente de agosto, Dick veio visitá-la, usando uma jaqueta grossa.
- Eu só tive que subir nove andares! – ele disse com a voz entrecortada.
- Por que você não usou o elevador?
Dick ajoelhou-se abaixo da cama de Joni.
- É por isso!
Um cachorrinho esperto tirou a cabeça para fora da jaqueta de Dick.
- Au, au, au – o cachorrinho latiu.
- Shiu, cachorrinho – Dick sussurrou – Você assim conseguirá nos expulsar daqui.
Dick segurou o cachorrinho peludo perto do rosto de Joni. A língua dele lambeu as bochechas dela.
- Oh Dick, ele é lindo!
A porta se abriu e a enfermeira disse:
- Eu sabia que tinha ouvido alguma coisa aqui.
- Você não vai dizer para ninguém, não é?
- Eu não vi nada! – Ela sorriu e saiu do quarto, rindo.
Joni aproveitou a tarde com Dick e o cachorrinho. Nos outros dias, os amigos vinham para distraí-la: liam, cortavam as unhas, colocavam-na em dia com notícias de outros amigos, ou sonhavam com a faculdade e quando ela deixaria o hospital.
Os médicos fizeram vários exames para decidir como ajudá-la.
Um dia o Dr. Sherrill deu um pulinho no quarto para ver como ela estava.
Joni tinha perfuntas:
- Dr. Sherrill, o que está errado comigo?
- Você não se lembra? – o médico perguntou. – Você teve um ferimento na medula espinhal, causado por uma fratura por deslocamento.
- O senhor quer dizer que eu quebrei meu pescoço?
- Sim, Joni
- Mas isso não significa que eu vou morrer! – ela exclamou.
- Não, necessariamente – o médico disse. – Você sobreviveu quatro semanas desde que teve o acidente. Muitas pessoas não vivem tanto tempo embora tenham o mesmo tipo de ferimento.
Você poderá ficar bem agora. Quando você estiver forte, nós colocaremos seus ossos juntos de novo.
As notícias do médico entusiasmaram Joni!
“Eu logo voltarei à quadra de tênis, à natação, a montar no Ventania, ás compras e a fazer outras coisas divertidas com meus amigos! Oba! Eu agüento esperar”.
Poucas semanas depois, Joni foi levada para uma cirurgia. A operação colocara de volta os ossos juntos no seu pescoço.
Logo após a operação, Dr. Sherrill disse a Joni e a seus pais:
- A cirurgia foi um completo sucesso. Mas Joni, daqui para frente os dias serão difíceis para você. Logo seus amigos partirão para a faculdade. Talvez você não os veja tanto, visto que eles tem novos interesses na faculdade.
Joni não estava preocupada e disse para si mesma: ‘eu também estarei na faculdade!”
Ela disse confiantemente:
- Eu sei que levará tempo, mas eu irei melhorar.
Então o pai dela perguntou ao Dr. Sherrill:
- Quanto tempo levará para Joni se recuperar da cirurgia?
- Joni precisará esperar até o próximo semestre para se juntar a seus amigos na faculdade? – a mãe dela perguntou.
O médico lentamente respondeu:
- Eu acho que vocês não entenderam. Joni não será capaz de freqüentar a faculdade.
- Oh, você não está certo de quando ela andará de novo? – a mãe dela perguntou.
- Andar! – o médico disse. – A cirurgia só colocou de novo os ossos juntos no pescoço de Joni. Isso não mudou a lesão permanente do acidente. Talvez um dia Joni usará suas mãos de novo.
Abalada pelas palavras do médico, Joni ficou muda. Ela tentou deixar as palavras saírem: “Nunca andar novamente... Talvez eu usarei minhas mãos de novo... fora desse hospital!”
Depois que seus pais e o médico saíram do quarto, Joni ficou pensando quietamente: Nunca andar de novo? Eu não posso acreditar nisso!”
PARTE QUATRO
Joni ouviu tudo o que o médico disse: “Nunca andar novamente... Talvez eu usarei minhas mãos de novo...” Ainda era difícil de acreditar.
- Deus me ajudará a andar novamente – ela disse ao Dr. Sherrill na outra vez que ele a visitou.
Logo seu fisioterapeuta lhe deu boas notícias:
- Você está quase pronta para ser transferida para o Hospital de Reabilitação!
- Tudo bem! – Joni respondeu. – Eu aprenderei a andar de novo lá.
Três meses e meio depois do acidente do mergulho de Joni, ela foi conduzida do hospital para uma ambulância e levada para o centro de reabilitação.
Este hospital não era nada do que Joni pensava que seria. Ela tinha imaginado um lugar onde os pacientes, como ela, aprenderiam a andar de novo. Mas ao invés disso, ela viu pessoas em camas de metal e lona como aquela que ela tinha deixado para trás. E cadeiras de rodas. Elas pareciam fazer fila no corredor. Ninguém estava andando a não ser a equipe.
Antes que Joni pudesse tentar andar, ela tinha que aprender a sentar de novo. Depois de seis meses deitada em uma cama de metal, ela foi colocada em uma tábua inclinada. Seu corpo era gradualmente inclinado para que ela pudesse conseguir se sentar. Mas era muito para ela. O sangue circulava em sua cabeça tão rápido que ela se sentia enjoada. Depois de dias de prática, finalmente ela podia sentar em uma cadeira de rodas sem sentir um mal estar no estômago.
Mas se sentar em uma cadeira de rodas, causou-lhe grandes problemas. Agora ela pesava somente 36 quilos. Seus ossos salientavam-se através de sua pele, enquanto ela ficava sentada.
Você acha que Joni era capaz de agradecer a Deus por não poder andar ou mesmo sentar numa cadeira de rodas sem sentir dor? (Deixe as crianças responderem)
Ela voltou para o hospital para mais cirurgias. Então mais notícias ruins. Ela foi transferida de novo para a cama de metal. A cirurgia não foi um sucesso. Ela precisava ficar na cama especial até sua pele cicatrizar.
“Eu nunca andarei de novo”, Joni compreendeu. “Mas talvez, logo eu serei capaz de usar minhas mãos para escovar meu cabelo, colocar maquiagem e me vestir”. Algumas vezes ela achava que sentia um formigamento nos dedos.
Um dia o terapeuta ocupacional sugeriu:
- Você pode usar a boca para fazer algumas das coisas que fazia com as mãos! Lembre-se, você viu alguns dos outros internos escrevendo ou desenhando com um lápis ou um pincel na boca.
- Isso não! – Joni insistiu. – Isso é horrível! Eu não preciso aprender a escrever com minha boca, visto que eu serei capaz de usar minhas mãos de novo.
Um dia um amigo perguntou:
- E se você não conseguir usar suas mãos de novo?
Joni não queria pensar nessa possibilidade. Mas ela concordou em tentar escrever com a boca.
- Como eu seguro o lápis? – ela perguntou ao terapeuta ocupacional.
- Prenda o lápis entre os seus dentes – o terapeuta respondeu.
Joni mordeu o lápis.
- Não tão apertado, Joni. Você pode ter a câimbra dos escritores em sua mandíbula!
- Humm.. – Joni murmurou sua compreensão com o lápis levemente entre seus dentes.
(Professor, você pode pedir para um voluntário escrever em uma folha de papel com um lápis na boca).
Figura 5
Através de dentadas, traços ondulados apareceram no papel em frente à Joni. Logo ela começou a ter prazer nessa prática quando via as letras formadas com o lápis entre seus dentes.
“Afinal, isso não é tão difícil”, ela pensou. Logo ela estava desenhando árvores, montanhas, pessoas, pássaros e o favorito de tudo para ela, os cavalos. O plano de Deus começou a desenrolar através dela. Ele realmente podia usá-la para encorajar os outros. Três letras começaram a aparecer em todos os seus desenhos – PTL – que significava “Praise the Lord” ou seja: “Louve ao Senhor”
Agora ela gastava muitas horas com seu novo passatempo – desenhar com a boca e acrescentar na pintura um versículo especial das Escrituras. Estes se tornaram presentes especiais para a família e os amigos.
Ela precisava descansar. Sentar por quatro horas fez com que os ferimentos nas suas costas se abrissem à força, novamente.
Imediatamente, ela voltou ao hospital para mais uma cirurgia. Desta vez, a cirurgia foi um sucesso. Mas, pelos próximos quinze dias, ela tinha que se deitar de bruços na cama de metal. O que você acha que Joni fez durante aqueles longos dias olhando para o chão?
Joni usou o tempo para ler a Palavra de Deus. Deus a ensinava mais sobre como depender dEle. Ela lia versículos como os nossos versículos de memorização que lembravam-na: “Eu O amo, Senhor. O Senhor está me ajudando a enfrentar esses longos dias. Obrigado por me ajudar e me amar”. Ela começou a entender mais sobre confiar em Deus em qualquer situação que Ele permitisse acontecer na sua vida. Sim, mesmo se ela nunca pudesse andar ou usar suas mãos de novo, pelo resto de sua vida.
Ela podia dizer com seu coração inteiro o nosso versículo de hoje.
“Eu O amo, oh Senhor, força minha. O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador, o meu Deus... em quem eu me refugio”. Salmos 18:1-2
Joni sabia que ela podia confiar em Deus para tomar conta dela.
Talvez alguma coisa tem acontecido a você que o deixe triste ou deprimido. Talvez tenha havido um acidente, um divórcio ou uma morte em sua família ou alguém que você sabe que tem uma incapacidade como a de Joni.
Deus ama e cuida de você. Ele quer ajudá-lo a mudar uma atitude ruim como o modo que você sente sobre o que tem acontecido a você ou a alguém que você ama. Talvez você esteja chateado com Deus e com outras pessoas. Deus ama você com um amor eterno (Jr 31:3). Você quer pedir a Deus para ser sua força, para ajudá-lo a enfrentar os dias difíceis?
Deus ajudou Joni a compartilhar. Sua Palavra com muitas pessoas. Ela foi convidada a cantar e falar em uma cruzada de Billy Graham. Muitos assistiram e ouviram enquanto Joni compartilhava como Deus tinha mudado sua vida por dentro através de seu acidente. Deus a usou para falar a milhares de pessoas.
Chegava quase mais convites do que Joni podia aceitar entrevistas de rádio e televisão, um convite especial para a Casa Branca (o palácio do governador) e muitos outros.
Então um editor de uma famosa editora de publicação de livros a chamou e perguntou se ela estaria interessada em escrever um livro para dizer como Deus trabalhou através de seu acidente. A quem você acha que Joni agradeceu por esta oportunidade? Sim, Joni sabia que Deus era o único que permitiu todas essas maravilhosas experiências acontecessem. “Obrigado, Senhor, por mostrar-me como agradecer-Lhe melhor do que culpá-Lo por alguma coisa que o Senhor não fez”. Joni nunca ficou com raiva do seu acidente porque ela acreditava que Deus usava isso para dizer aos outro sobre Seu grande amor por eles.
Mas Deus não tinha terminado de trabalhar na vida de Joni. Um dia veio um convite de alguém que trabalhava com Dr. Billly Graham, o evangelista mundial. Dr. Graham queria ajudá-la a fazer um filme para dizer ao mundo quem Deus é e como Ele trabalhou na vida dela. Joni ficou entusiasmada e agradecida? Sim, e a quem ela lembrou de agradecer novamente em primeiro lugar? A seu Pai Celestial que estava tomando conta dela todo minuto do dia.
Joni precisou voltar à Califórnia para fazer o filme. Deus permitiu que ela conhecesse muitas pessoas através da filmagem que se tornariam uma grande parte da sua vida. Dr. Sam Britten, do Centro de Realização para o Incapacitado Fisicamente, ajudou-a a começar um ministério mundial para pessoas incapacitadas e capacitadas. Ela também conheceu uma amável senhora inglesa, Judy Butler, que se tornou sua amiga e assistente.
Figura 7
Através da igreja de Joni, ela ganhou um novo carro que ela podia dirigir sozinha. O carro tinha um aparelho que levantava Joni em sua cadeira  de rodas para onde o motorista senta. Tinha um painel de botões e controle. Ela podia empurrar um botão com uma alavanca na boca para ligar o motor. Sua mão encaixava em um punho especial para controlar a velocidade, os freios e a direção nas auto-estradas movimentadas de Los Angeles. Logo Joni passou no seu exame de motorista e estava pronta para a estrada! Agora podia dirigir até a igreja, ou visitar um amigo.
Quinze anos tinham se passado desde aquele dia quente de Julho em Baltimore, Maryland. Desde então, Deus tinha feito muitas coisas formidáveis em Joni. Ela O amava com todo o seu coração, sua alma e sua mente. Agora, através de um ministério que ela começou, que se chamava “Joni e os Amigos”, ela podia compartilhar o amor de Deus com muitos outros.
Havia outros que Ele ainda traria. Mas um era mais especial que o resto.
Seu nome é Ken Tada. Um dia, na igreja, a mente de Joni vagava longe do sermão. Seus olhos a atraíram para a nuca de alguém que estava algumas fileiras na frente dela. Durante o resto do sermão, Joni orou pela nuca deste homem. Ela orou para que ele também amasse a Deus com todo o seu coração. Embora ela nunca o tivesse visto, ela orou pela família dele, pelo serviço e alguma dificuldade que ele pudesse estar enfrentando.
Poucas semanas depois, um amigo a surpreendeu, apresentando um jovem bonito. Ele parecia familiar, de algum lugar.
- Por favor, vire-se – Joni disse.
Com um sorriso grande, ele virou-se. Ela exclamou:
- Eu conheço você. Eu orei pela sua “nuca” algumas semanas atrás, durante o culto.
Poucas semanas depois, Ken convidou Joni para um encontro.
Durante o encontro, eles descobriram que ambos tinham um amor profundo por Deus. E gostavam de esportes. Joni esteve muito envolvida no atletismo antes do seu acidente. Ken foi esportista e um grande jogador de tênis.
Você pode imaginar o que aconteceu depois? Logo eles se apaixonaram mais por Deus e um pelo outro. E Ken pediu a Joni para ser sua esposa. O que você acha que ela respondeu? Sim!
Agora Joni tinha um marido e um novo nome – Joni Eareckson Tada! Deus trabalhou na sua vida de muitas maneiras especiais. Filmes, vídeos, músicas, livros, programas de TV e rádio e as oportunidades de falar, são alguns dos modos como Deus usou Joni para dizer aos outros do Seu amor e do presente de Seu Filho unigênito, o Senhor Jesus.
Desde o acidente, Deus tem colocado muitas pessoas especiais na vida dela. Mas seu melhor amigo é Deus.
Quando Joni permitiu que Deus fosse sua força e ajuda, Deus usou-a de formas espetaculares. Porque Joni confia e obedece a Deus, ela também é chamada uma amiga de Deus.

VERSÍCULO:  João 15:14

ATIVIDADE: Que tal escrever uma carta para Deus, dizendo do seu desejo de ser seu(a) amigo(a) e de ser usado(a) por ele?




A LIÇÃO DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando.

Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha, para apagar aquilo que estava errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira, ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação". 


MÉTODO: Slide. (As sugestões de figuras estão abaixo).

ATIVIDADE: Divida a sala em grupos pequenos. Relembrem as cinco qualidades do lápis e discutam sobre como isso pode ser aplicado na vida pessoal de cada um.





FIGURAS PARA OS SLIDES: 








SINAIS DOS TEMPOS



ATIVIDADE: Faça um debate com os alunos, perguntando o que mais chamou a atenção, o que eles
ainda não sabiam e que aprenderam na aula e esclareça as eventuais dúvidas.

Leia e responda: II Pe 3:9-12

Pergunta: Sabendo que todas estas coisas irão acontecer, qual deve ser a nossa postura enquanto esperamos?




A DESCOBERTA ESPECIAL

Marta tinha 10 anos e havia aceitado Jesus aos 7. Seus pais a levavam à igreja desde pequena, incentivavam a ir na EBD até nos domingos de muito muito frio.
Ela não entendia muito bem o porquê de tantas regras em sua casa.
Porque orar antes de comer, antes de dormir e as vezes até de madrugada!. Porque não usar as roupas curtas que suas amigas usavam, não assistir as novelas que todos assistiam, nem poder ouvir as músicas da moda. Sempre que perguntavam: Você tem o Cd novo de tal cantor, ela dizia que não, mesmo porque nem sabia quem era o tal cantor. Por ser diferente da maioria das crianças da escola, alguns daqueles que diziam ser seus amigos pegavam nos eu pé dizendo que parecia que era de outro planeta. Tudo isso foi deixando Marta incomodada.

As coisas pioraram quando seu amigo Italo a chamou para ir a uma festinha. Ele era um vizinho e seu pai trabalhava na mesma firma que o pai de Marta.
- Ah, claro que eu vou! Quando será?
- Domingo às 18:00
- Xiii.... minha mãe nunquinhaquinha vai me deixar faltar no culto para ir a festa. Mesmo sabendo a resposta, Marta pediu para a mãe toda dengosa e ouviu um sonoro “NÃO” e já começou a resmungar:
-Ah! Porque não sou igual a todos?
-Porque você é diferente, assim como diz em 1 Pedro 2:9
Marta nem quis terminar se ouvir, foi direto para o quarto e bateu a porta.
Claro que não foi a festinha. Foi ao culto e lá ouviu a Tia pregar sobre ser diferente (Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte Mt 5:14)
-Aff. Parece até que a tia escuta meus pensamentos

No outro dia, voltou para a escola e duas novidades abalavam a turma: a festa do Ítalo e a estréia do filme do Harry Potter. Marta não havia ido a nenhum deles.
Quando Voltou para a casa, Marta encontrou seu pai no sofá e pensou “que estranho, meu pai só chega depois das 10:00 da noite”.
Dali a pouco escutou sua mãe chorando, foi até ela perguntar o que aconteceu e descobriu algo terrível: seu pai havia sido mandando embora.
- E agora? O que vamos comer, vestir?
Sua mãe, uma mulher sabia, apesar da tristeza não se abateu, citou o versículo “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?”(Rm 8:32).
Disse também que a partir daquele dia teriam experiências com Deus.
Juntos oravam de madrugada, iam aos cultos nos dias de semana. Deus, além de prover todas as coisas materiais, uniu a família mais e mais.

Certo dia, ao levar o lixo para fora, viu um caminhão de mudança parado em frente a casa de Ítalo, foi até lá e o menino explicou.
- Vamos embora,devemos aluguel e não podemos pagar. Meu pai também foi mandando embora da firma e nos deixou, agora não temos o que fazer mais. Marta lembrou-se do versículo que a tia havia dito,sobre ser a luz do mundo, lembrou também que devia ser diferente e levar as Boas Novas aos outros.
Falou para Ítalo sobre Jesus (EXPLICAR PLANO DA SALVAÇÃO)
Ítalo ouviu atentamente e aceitou Jesus em seu coração.
- Italo, nunca esqueça que, aconteça o que acontecer, o Senhor Jesus estará sempre com você, nunca esqueça do Seu amor. A Bíblia, que é a palavra de Deus, diz que tudo é possível àquele que crê.(Mc 9:23). Por isso, ore essa noite e, se for da vontade do Senhor, Ele pode fazer um milagre.
Ítalo orou com fé aquela noite e, na manhã seguinte acordou com o barulho da campainha.
Era um homem que ele não conhecia. O homem não quis entrar, somente entregou um dinheiro para a mãe de Italo dizendo que o Senhor havia mandado.
Era o dinheiro exato dos alugueis atrasados. Italo ficou feliz e percebeu o poder da oração.
Ficaram na casa recebendo doação dos outros até que sua mãe arrumou um emprego.

Alguns dias depois, Marta foi à casa de Italo fazer um culto (ou PG). Lá, a mãe do garoto chorando disse que precisava de Jesus e o aceitou.
Marta foi para casa feliz.
- Ganhei 2 almas para Jesus! Nem sabia como falar! O Senhor a fez lembrar daquele versículo “A boca fala do que o coração está cheio” (Lc 6:45).
E ainda pensou: Imagina se ao invés de orar eu tivesse assistido a novela, ao invés de ir ao culto ido ao cinema assistir Harry Potter ou a festa do Italo, meu coração estaria cheio do que? O que eu iria falar à essas pessoas?

Assim descobriu como deveria agradecer ao Senhor pela oportunidade de conhecê-lo desde pequena.

Quanto ao Ítalo, seu pai voltou para casa para buscar umas roupas e ao ver a mudança nas vidas de Italo e sua mãe, chorou muito arrependido do que havia feito, entregando sua vida a Jesus também.
Ele e o pai de Marta trabalham juntos numa firma que fabrica vidros e já ganharam muitas almas para Jesus.
E assim, a vida de uma família inteira foi mudada quando uma criança descobriu como era abençoada por conhecer Jesus e ser diferente de todos!
Autoria: Priscila

MÉTODO: Distribuir a história para grupos de 3 ou 4 participantes e pedir para que leiam e respondam:

1-      O QUE MAIS CHAMOU A SUA ATENÇÃO NESTA HISTÓRIA?
2-      QUE LIÇÕES PRÁTICAS PARA A SUA VIDA VOCÊ TIROU?

NO MOMENTO DO PLANO DA SALVAÇÃO ALGUÉM DEVE CONTAR USANDO ALGUM MÉTODO, SE NÃO SOUBER O(A) PROFESSOR(A) CONTA.

Escolha um método de Plano da Salvação que achar mais apropriado no link abaixo:

https://picasaweb.google.com/107917828516619182714/PLANODASALVACAO



3 GRANDES DECISÕES


Esta lição ensina:
O valor da abstinência; os perigos do abuso de certas substâncias; a vontade de Deus em relação a nossos corpos, a importância do compromisso com o plano de Deus; como estar prevenido contra os enganos de nosso inimigo, o diabo.

Objetivo da aula: que a criança salva, firme um compromisso de glorificar a Deus, ao recusar cigarros, drogas e álcool.

Verdade principal: Deus quer que eu use meu corpo para a Sua glória.

Textos para o estudo do professor:
Provérbios 1:10; 1 Pedro 5:8; 1 Coríntios 6:19-20; 10:31; Provérbios 20:1; Jeremias 29:11

Versículo para memorização:
“Fazei tudo para a glória de Deus” (1 coríntios 10:31).

Cânticos sugeridos:
De Cânticos de Salvação para Crianças (APEC) – “Meu corpo é a casa de Deus” – vol. 1 revisado nº 86 “Diga sim para o Senhor” – Caderno e Partitura.

Auxílios visuais e outros auxílios para o ensino:
Cartazes da Lição – Remova as páginas coloridas do centro da revista, levantando os grampos. Feche-os novamente para manter a revista intacta. Recorte as páginas na dobra central, e coloque os cartazes em ordem de 1 a 4. Após mostrar o 4, vire todos, e os cartazes 5 a 8 estarão em ordem.
Arranje alguns anúncios de cigarros e bebidas tirados de revistas seculares. Cole o anúncio de “cigarro” no centro de um cartaz feito com meia folha de cartolina. Tire uma cópia da informação “A cada ano...” (página 21) e coloque sobre o cartaz. Cole apenas a beirada superior da folha na beirada superior do cartaz... Cole o anúncio de “bebida alcoólica” em outro cartaz. Tire uma cópia da informação “Milhares de...” (página 23) e cole sobre o anúncio como fez com o cartaz anterior. Antes da aula, dobre para trás as informações, para que só os anúncios fiquem visíveis.
Você vai precisar de um quadro de giz ou uma grande folha de papel onde possa escrever as palavras indicadas na lição. Antes da aula, faça dois traços verticais para dividir o quadro ou a folha em três colunas.
Opcional: Se possível, complemente o conteúdo da lição com recortes de notícias recentes referentes a estes temas (estatísticas, acidentes, etc). Comente-os ao apresentar os cartazes de cartolina, ou substitua os exemplos de Vanessa e Diego, apresentados na lição, por fatos mais próximos de nós.
Cartões de compromisso – faça cópias da página 30, em papel colorido, para que cada criança tenha um cartão. Providencie canetas que as crianças possam usar.
Esquete – Uma semana antes da aula ou pelo menos alguns minutos antes, dê cópias do diálogo da esquete da pg. 28 à duas crianças mais velhas. Peça que pratiquem, lendo o texto para representarem diante da classe (ou apresente o diálogo usando fantoches).

Memorização – Use um método interessante, à sua escolha: varal, quebra-cabeça, repetição em grupos alternados, etc.

Opcional: Compre uma ratoeira e um ratinho de brinquedo para usar como visuais da história para ler em voz alta “Mário e o Queijo”. Corte um cubo de borracha ou esponja amarela, de cerca de 2 cm de lado, para representar o queijo. Coloque o “queijo” no lugar apropriado da ratoeira.
Brincadeira de Revisão – Recorte 30 círculos de feltro de várias cores com aproximadamente 5 cm de diâmetro. Em um dos lados de 23 destes círculos escreva números de 1 a 10. Nos outros 7 círculos escreva as letras “D.E.” (“D.E.” quer dizer “Decisão Errada”).

LIÇÃO
(Esta lição contém informações perturbadoras. Você precisará decidir se sua classe está pronta para ela ou se deveriam ser feitas adaptações. O autor descobriu que mesmo crianças pequenas ouvem co atenção e seriedade quando estes fatos são apresentados. Com frequência, as crianças ficam preocupadas quando aprendem sobre os perigos envolvidos, pois alguém que elas amam, fuma, bebe ou usa drogas. Esteja preparado para aconselhar estas crianças, a orar por aquelas pessoas e não seguir o exemplo delas. Separe tempo para orar com as crianças).

Introdução:
Todos os dias nós tomamos decisões. A maioria delas são sobre coisas pequenas e não muito importantes. Por exemplo, ao se levantar nesta manhã, você pode ter dito: “Deixe-me ver. Devo usar a camiseta azul ou a vermelha?” Você tomou uma decisão, mas será que era uma decisão importante? Afetaria alguma coisa se você usasse uma cor ou outra? Na verdade, não.
No café da manhã, sua mãe pode ter perguntado: “Quer requeijão ou margarina no pão?” Você tomou uma outra decisão, mas será que era importante? Afetaria alguma coisa se escolhesse requeijão em vez de margarina? Na verdade não. Estas são duas pequenas decisões que não importam a ninguém. (Professor, se necessário substitua os exemplos dados por outros, de acordo com a realidade de seus alunos).
Porém, muitas vezes temos de tomar grandes decisões. Se fizermos escolhas erradas, elas podem arruinar nossas vidas. Imagine que sua mãe está levando você de carro até a escolinha de futebol. Assim que ela chega à esquina da grande avenida e começa a avançar, vê um caminhão vindo. Ela precisa tomar uma decisão, acelerar mais ou parar completamente, não é? Se tomar a decisão errada, isso vai importar? É claro! É por isso que ela precisa tomar a decisão com bastante cuidado.
Mostre o cartaz 1 – Crianças pensando.
Hoje vamos conversar sobre três GRANDES decisões que você vai enfrentar. São algumas das mais importantes decisões que você terá de tomar, e então pode pedir a Deus que o ajude. Você vai glorificar (honrar) a Deus se escolher o que Deus quer.
As leis que Deus nos dá, existem para o nosso bem. O caminho de Deus é sempre o melhor (Jr 29:11).
Primeira Decisão: Será que eu devo fumar?
(Escreva esta pergunta no alto da primeira coluna da folha ou quadro de giz).

Mostre o cartaz 2 – (Maço de cigarros).
A maioria das pessoas toma esta decisão quando é jovem. Algumas estatísticas dizem que seis em cada dez fumantes começaram antes dos quatorze anos!
Uma vez que você começa a fumar, parar pode ser muito, muito difícil.
(Mostre o cartaz com o anúncio de cigarros. A folha de informações deve estar dobrada para trás). Quando o diabo quer nos tentar com algo mal, ele não vai contar a verdade. Os anúncios de cigarro mostram pessoas atraentes em lugares lindos, mas não contam todos os problemas causados pelo fumo. Se você prestar bastante atenção, vou lhe dar algumas informações sobre cigarros que o diabo não quer que você conheça.
(Desdobre a informação colada no topo do cartaz para que agora as crianças possam ver). Aqui está uma pequena informação que você nunca verá em um anúncio de cigarros: A cada ano, milhares e milhares de pessoas morrem devido ao fumo! (Peça que os alunos leiam a informação em voz alta junto com você). Fumar é perigoso! Vou mostrar o porquê.
Quando uma pessoa dá uma tragada em um cigarro, ela aspira mais de 2.000 substâncias químicas diferentes. Vamos conversar a respeito de apenas algumas delas. (Escreva logo abaixo da pergunta MONÓXIDO DE CARBONO). A primeira substância química é chamada “monóxido de carbono”, um gás venenoso. Quando uma pessoa morre em um incêndio, ela geralmente não morre queimada. Ela morre por causa da fumaça e dos gases venenosos do fogo. Adivinhe qual gás venenoso mata a maioria dessas pessoas? Isso mesmo: o monóxido de carbono. Uma pessoa que fuma, respira pequenas quantidades desse gás e, lentamente, envenena seu próprio corpo.
(Escreva logo abaixo NICOTINA). O segundo ingrediente na fumaça do cigarro é a “nicotina”, um veneno encontrado em um lugar na natureza: na folha de tabaco. De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, se você colocar nicotina e depois colocar o dedo na boca, você morrerá em minutos! Quando uma pessoa aspira fumaça de cigarro, está inalando uma quantidade minúscula deste veneno mortal.
O terceiro ingrediente é chamado alcatrão (Escreva abaixo ALCATRÃO). O alcatrão é um subproduto de queima da folha de tabaco e é muito prejudicial aos pulmões.
Mas a quarta substância química é talvez a pior de todas! (Escreva abaixo CARCINÓGENO).
Um carcinógeno, ou substância cancerígena é algo que pode causar câncer no corpo humano. Os cientistas identificaram 43 carcinógenos diferentes na fumaça do cigarro. (Escreva o número 43 e acrescente um “s” para que se leia: 43 CARCINÓGENOS). Se alguém me dissesse que havia uma ou duas ou três substâncias químicas na fumaça do cigarro que causassem câncer, eu não fumaria! E você?  Mas não há somente uma ou duas ou três – há pelo menos 43 substâncias químicas diferentes na fumaça do cigarro que podem causar câncer!
Eu sei que estas informações não são completas, mas veja apenas algumas das muitas doenças que podem ser causadas pelo fumo.
(Faça um pequeno traço abaixo de “43 carcinógenos” e vá escrevendo as palavras destacadas a seguir, à medida que fala cada tópico).
Doenças do coração. A cada ano, milhares de fumantes morrem de doença do coração, em todo o mundo.
Câncer no pulmão. A maioria das pessoas que têm câncer no pulmão é fumante. E o câncer no pulmão é uma má notícia. Quando o médico diz que alguém tem câncer no pulmão, aquela pessoa tem uma chance muito pequena de viver mais do que cinco anos.
Câncer na laringe. Às vezes um fumante tem câncer na laringe (a laringe é onde ficam as cordas vocais) e os médicos têm de remover a laringe para salvar a vida dele. Quando isso acontece, a pessoa não pode falar sem o uso de uma máquina que faz uma voz artificial.
Morte do bebê, antes do nascimento. Quando uma mulher está esperando um bebê, existe algo muito importante que o corpinho dele (principalmente o cérebro) precisa para se formar corretamente: oxigênio. Se a mulher fuma quando está grávida, ela impede o bebê de ter parte do oxigênio que ele precisa. Isso pode causar danos ao crescimento e às vezes causa até morte antes do nascimento.
Derrame cerebral. Um derrame é quando o cérebro de repente para de trabalhar. Com frequência é causado por um coágulo que fecha a passagem de sangue para o cérebro. A cada ano, milhares de pessoas morrem por ter um derrame. Muitos deles são causados pelo fumo.
Enfisema. Respire profundamente e prenda o ar. Agora solte o ar. Você acabou de encher centenas de milhares de minúsculas bolsas de ar em seus pulmões, chamadas alvéolos. Estes alvéolos são como minúsculos balões. Eles esticam e enchem de ar cada vez que você respira. Quando um pessoa tem enfisema, os alvéolos dos pulmões dela se tornam duros e não conseguem esticar adequadamente. Assim, a pessoa tem dificuldade para respirar.
Há alguns anos, um pastor estava falando em um acampamento para crianças. Um dia, quando ele estava no refeitório, a porta se abriu e um homem de meia idade veio caminhando. O homem aproximou-se de uma cadeira e apoiou-se no encosto com as duas mãos enquanto tentava respirar. Então, deu mais dez ou doze passos e se apoiou em outra cadeira. Depois de gastar três ou quatro minutos para atravessar o refeitório ele olhou para o pastor e disse: “Eu tenho enfisema. Gostaria de poder voltar atrás e ser um garoto de novo. Eu jamais fumaria!” Aquele pobre homem tomou uma decisão errada quando era jovem.
Mostre o cartaz 3 – Efeitos do cigarro, e releia rapidamente cada item.
Nos últimos minutos, mostrei a você apenas alguns dos muitos, muitos danos que o cigarro pode causar ao nosso corpo. Ouça o que a Bíblia diz sobre nosso corpo. (Leia I Coríntios 6:19-20). Deus deu o Seu próprio Filho para morrer pelos nossos pecados. Que grande preço Ele pagou por você e por mim! Se você já recebeu Jesus como Salvador, deve glorificar a Deus cuidando bem do seu corpo.
Segunda decisão: será que devo usar drogas?
Escreva a pergunta na segunda coluna.

Mostre o cartaz 4 – Drogas

Outra grande decisão que você vai enfrentar é se usará drogas ou não. Hoje não temos tempo de falar sobre todas as drogas, mas vamos falar sobre uma: a droga ilegal número um. Essa droga é a maconha. (Escreva MACONHA abaixo da segunda pergunta).
A maconha é uma planta originária da Índia. As pessoas pegam as folhas, vagens ou sementes e fumam em cigarros chamados de “baseados” para terem um sentimento prazeroso chamado de “viagem”. A maconha, algumas vezes chamada de “erva”, não é segura. Mas lembre-se: estamos conversando sobre perigos da maconha, porém há outras drogas como crack, heroína, cocaína e ecstasy que são até mais perigosas!
A substância química principal da maconha, o ingrediente que produz o sentimento de euforia (viagem), é chamado “Tetraidrocanabinol”. Esse nome comprido é difícil de lembrar e pronunciar, então vamos chamá-lo por sua abreviatura, THC. (Escreva na segunda coluna THC). Quando uma pessoa fuma apenas um baseado, leva cinco a oito dias para que “metade” do THC saia do corpo dela. Leva cerca de trinta dias para que “todo” o THC seja eliminado do corpo da pessoa. Conheça apenas alguns males que a maconha causa ao corpo de quem a usa:
(Faça um pequeno traço abaixo de THC, e vá escrevendo as palavras destcadas a seguir, à medida que fala de cada tópico).
Danos aos pulmões. A fumaça da maconha causa danos aos pulmões, aproximadamente vinte vezes mais rápido que a fumaça do cigarro.
Deficiências físicas de nascimento. Se uma garota fuma um baseado, mesmo que seja só um, ela corre um sério risco “para o resto de sua vida” de que algum dos filhos que venha a ter nasça com alguma má formação.
Danos ao cérebro. O THC causa um dano ao cérebro chamado “dissociação”, no qual as terminações dos nervos se separam umas das outras. A má notícia é esta: o dano ao cérebro é permanente.
Danos a outros órgãos. O THC é solúvel em gordura, o que significa que ele dissolve em gordura, não em água. Quando ema pessoa fuma um baseado, o THC fica no corpo daquela pessoa por dias e dias e pode causar sérios danos aos órgãos do corpo que tem um alto conteúdo de gordura.
Mostre o cartaz 5 – Efeitos da maconha, e releia rapidamente cada item).
Conversamos a respeito de apenas algumas das muitas maneiras como a maconha pode prejudicar o corpo de uma pessoa. É uma droga perigosa, porém muitas outras drogas vendidas por aí são até mais perigosas. Se você é um Filho de Deus, se já recebeu Jesus cristo como seu Salvador, lembre-se sempre de que seu corpo pertence a Deus. Nunca faça nada que possa prejudicá-lo, pois ele não é seu (Leia novamente I Coríntios 6:19-20).
Há alguns anos, uma garota chamada Vanessa, de dez anos, começou a andar com outra garota mais velha, de dezoito anos. Ela ensinou uma porção de coisas ruins à Vanessa, mas talvez a mais perigosa foi como usar maconha. Uma tarde, Vanessa estava fumando maconha no décimo primeiro andar de um prédio. Ela abriu a janela, debruçou-se no parapeito e jogou-se ou caiu, ao encontro da morte. Por uma infelicidade, aquela tarde em que Vanessa morreu, era seu décimo primeiro aniversário.

As drogas podem levá-lo a destruir sua vida. Deus é o doador da vida. O que prejudica ou destrói o seu corpo não vem de Deus. Deus lhe dará forças para dizer “não” às drogas. Deus quer que você use seu corpo para glorificá-lO.
Terceira decisão: será que devo beber?
(Escreva a pergunta na terceira coluna)

Mostre o cartaz 6 – Bebidas alcoólicas
A última decisão, sobre a qual precisamos conversar hoje, é se você deve beber ou não. Por favor, lembre-se de que o Diabo não é seu amigo; é seu inimigo. (Leia I Pedro 5:8 ou peça para uma criança ler).
Mostre o cartaz com o anúncio da bebida.
Quando as pessoas fazem um anúncio de bebida alcoólica, elas não contam toda a verdade. Existem algumas verdades sobre a cerveja e a cachaça, o vinho e outras bebidas, que o Diabo não quer que você saiba.
(Desdobre a informação colada no topo do cartaz, para que agora as crianças possam vê-la). Leia a informação e então peça às crianças que leiam duas ou três vezes). MILHARES DE PESSOAS MORREM A CADA ANO POR ABUSO DE ÁLCOOL. O Diabo quer que você acredite que beber bebidas alcoólicas o deixa alegre e feliz, mas a verdade é justamente o contrário. O álcool já prejudicou muitas pessoas e já provocou muita tristeza. O diabo também quer que você acredite que só um pouquinho não faz mal. Mas, uma vez que você começa a beber, pode ser bem difícil parar. E muitas pessoas começam, achando que vão apenas “experimentar!” Por favor, escute atentamente, pois vou contar só alguns problemas que o álcool pode causar. (Escreva as palavras destacadas a seguir, à medida que fala de cada tópico).
Acidentes fatais. (Explique a palavra “fatais”, se necessário). De todos os acidentes de carro, em que alguém morre, um grande número deles acontece porque alguém havia bebido! Poucos anos atrás, um garoto de dez anos chamado Diego estava indo de carro com sua mãe ao supermercado. Um motorista bêbado atravessou a linha central da pista e bateu de frente no carro deles. Alguns momentos depois, a mãe do garoto morreu.
Assassinatos. Mitos e muitos assassinatos acontecem porque as pessoas bebem. Dois anos e meio depois que a mãe do Diego morreu no acidente de carro, o pai dele, bêbado, matou outro homem. Foi preso e você pode imaginar como ficou a vida de Diego.
Mortes por fogo. Não é agradável comentar, mas o álcool está envolvido em metade dos casos em que pessoas morrem por fogo. Vários anos atrás, um homem saiu de uma festa, onde havia muita bebida. Ele estava bêbado e estava bravo com seus amigos que estavam lá bebendo. Mais tarde,, ele voltou e ateou fogo no apartamento, matando cinco pessoas.
Abuso de crianças. É triste pensar que um adulto poderia fazer mal a uma criança, mas isto ocorre muitas vezes. E, geralmente a pessoa que abusa da criança está alcoolizada. Se pudéssemos eliminar bebidas alcoólicas, nosso país seria um lugar mais seguro para as crianças.
Uma mulher, que usava cocaína e álcool, abusava de suas duas filhas de maneira horrível. Um dia, ela ouviu o Evangelho e foi salva. Imediatamente, ela parou de abusar das meninas e começou a levá-las à uma igreja evangélica. As drogas e o álcool tinham causado muita infelicidade naquele lar, mas Jesus transformou toda a situação.
Brigas nos lares. A bebida provoca brigas nos lares. Quando as pessoas bebem, ficam inconvenientes. Em geral, causam problemas e tristeza. Às vezes, os problemas se tornam tão grandes que as pessoas acabam com as próprias vidas (SUICÍDIOS).

Hoje, aprendemos sobre alguns dos problemas e sobre a tristeza que as drogas, o álcool e o fumo causam às famílias. O diabo não é nosso amigo; é nosso inimigo e quer destruir nossa vida. Ele quer que estas coisas controlem nossa mente e nosso corpo para que nós não glorifiquemos a Deus.

Mostre o cartaz 7 – Efeitos do álcool, e releia rapidamente cada item).
O Senhor Jesus é o melhor amigo que você pode ter. Ele ama você. Quando morreu na cruz do Calvário, Jesus pagou por nossos pecados com Seu sangue. Se você já creu em Jesus e O recebeu como seu Salvador e Senhor, você pertence a Ele. Então, já que Jesus é seu melhor amigo e o seu corpo pertence a Jesus, você deve honrar ao seu Senhor em tudo o que fizer.
(Leia I Coríntios 10:31 na Bíblia, e depois mostre e leia o cartaz 8).

Deus vai lhe dar o poder de dizer “não” ao cigarro, às drogas e à bebida. A Palavra de Deus, em Hebreus 13:5-6, diz a nós, os cristãos, que o Senhor Jesus nunca nos deixará, e por isso podemos dizer com segurança: “O Senhor é meu auxílio”.
Hoje, vou pedir que você pense com muito cuidado sobre as “três decisões” mais importantes que já enfrentou ou enfrentará. Nós aprendemos que o cigarro, as drogas e o álcool podem causar danos aos nossos corpos, e nossos corpos pertencem a Deus. Sabemos que usar estas coisas não traz glória a Deus. Você ama ao Senhor Jesus? Vai prometer a Ele que nunca usará cigarro, drogas ou álcool? Jesus vai ajudar você a cumprir esta promessa. Ou, se você já usou cigarro, drogas ou álcool? Jesus vai ajudar você a cumprir esta promessa. Ou, se você já usou cigarro, drogas ou álcool, pode começar a sua promessa a partir de agora.

(Peça para que as crianças abaixem suas cabeças). Quero que você tome estas três importantes decisões com muito cuidado. Por favor, lembre-se de que você não está prometendo nada pra mim. Você está prometendo para Deus, e isso é muito sério. Se você está preparado para fazer estas promessas a Deus, repita esta oração em voz alta comigo.

(Professor, conduza o grupo em uma oração semelhante à que está sugerida a seguir, dizendo uma frase de cada vez, dando tempo para que as crianças repitam depois de você. Se tiver auxiliares suficientes, você pode preferir que os alunos que fizerem a promessa sejam encaminhados a um outro local para receberem aconselhamento. De qualquer modo, lembre-se de que o convite é para uma decisão completamente voluntária: as crianças não deverão se sentir pressionadas).

Senhor Deus, eu te amo de todo o meu coração. Eu te agradeço pelo Teu amor pode mim. Hoje eu prometo, diante do Senhor, que nunca vou fumar. Eu prometo diante do Senhor, que nunca vou usar drogas. Eu prometo diante do Senhor, que nunca vou beber. Ajuda-me a confiar no Teu poder, para eu cumprir estas promessas, por toda a minha vida. Eu quero viver, para Tua glória. Em nome de Jesus. Amém.

(Professor, termine com uma oração, pedindo que Deus cuide de suas crianças e as ajude a cumprirem as promessas que fizeram a ele.)

Brincadeira para Revisão: “Decisão Errada”.
Espalhe pelo flanelógrafo os círculos, com os números  e as letras do lado de trás. Divida a classe em dois times. Faça as perguntas de revisão alternadamente aos times. A criança que responder corretamente a uma pergunta vem, escolhe um círculo, e o número de pontos é acrescentado ao seu time. Ela pode continuar escolhendo círculos e somando pontos o quanto quiser, porém se escolher um círculo “D.E.” (Decisão Errada) sua vez acaba e ela perde todos os pontos somados em sua vez. Os pontos anteriores, que o time já possuía, não se alteram.
Se os círculos acabarem antes do fim da brincadeira, simplesmente reponha-os no flanelógrafo e continue. O time que tiver mais pontos é o vencedor.

Perguntas:
1 – Quais são as três grandes decisões de que falamos hoje? (Será que devo fumar, usar drogas ou beber).
2 – Por que é importante não começar a fumar? (Porque pode ser muito difícil parar.)
3 – Dê o nome de duas substâncias químicas perigosas encontradas na fumaça do cigarro. (Monóxido de carbono, nicotina, alcatrão, 43 carcinógenos).
4 – O que é um “carcinógeno”? (Uma substância que pode causar câncer).
5 – Dê o nome de duas doenças ou problemas físicos causados pelo fumo. (Doenças do coração, câncer no pulmão, enfisema, morte do bebê, câncer na laringe, derrame e muitos outros).
6 – Qual é a abreviatura do componente da maconha que faz a pessoa se sentir bem? (THC)
7 – Quanto tempo leva para que a metade do THC de um baseado seja eliminado do corpo de uma pessoa? (De 5 a 8 dias).
8 – Dê o nome de dois dos perigos por fumar maconha. (Danos aos pulmões, deficiências físicas de nascimento, danos ao cérebro, danos a outros órgãos).
9 – Diga uma das mentiras que sempre aparece em anúncios de bebidas. (Beber faz você ter amigos, alegria e sucesso.)
10 – Por que é importante não começar a beber? (Porque pode ser muito difícil parar.)
11 – Qual é a razão mais importante para você dizer “não” ao cigarro, às drogas e ao álcool? (O Senhor Jesus comprou-nos com Seu sangue, nós pertencemos a Ele).
12 – Conforme 1 Coríntios 10:31, qual deve ser o principal alvo na vida? (Deixe os alunos consultarem o versículo se necessário.)(Nosso alvo é fazer tudo para a glória de Deus).
13 – Quem quer controlar sua mente e seu corpo por meio das drogas, do álcool e do fumo? (Satanás, o diabo, nosso inimigo).
14 – Se escolho dizer “não” as drogas, ao álcool e ao cigarro, como é que isto traz glória a Deus? (É que estou cuidando do corpo maravilhoso que Deus me deu).

AUTOR: Ed Dunlop                                         ADAPTAÇÃO: Eneida R. Celeti

FIGURAS:












NO CAMINHO DE EMAÚS

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.

- Vamos voltar para casa?
Talvez tenha sido essa a pergunta que Cleópas fez a seu amigo, uma tarde em Jerusalém.
- Vamos – teria o amigo respondido, tristemente. – Não há mais nada a fazer aqui.

Foi na tarde do domingo, após a crucificação de Jesus. Sim, era exatamente o dia em que o Senhor Jesus tinha voltado a viver. Mas, por algum motivo, aqueles dois amigos do Senhor Jesus ainda não sabiam que Ele estava vivo. Na opinião deles. Jesus estava morto e eles estavam muito tristes e desanimados. Assim, Cleópas e seu amigo foram caminhando em direção a Emaús, em uma distância de onze quilômetros.
                Três dias antes, eles tinham visto o Senhor Jesus sofrer na cruz. Pareciam ainda ouvir a gritaria da multidão e dos homens maus que O crucificaram. Sabiam que Seu corpo fora colocado em um túmulo e que à entrada do túmulo colocaram uma grande e pesada pedra. Agora, enquanto caminhavam, falavam sobre o Senhor Jesus e das cosias estranhas que viram e ouviram. Vamos imaginar sua conversa:
- Você imaginava que o Senhor Jesus ia morrer daquele jeito? – pergunta cleópas.
- De maneira nenhuma! – responde o amigo. – Eu pensei que Ele, sendo Filho de Deus, poderia fazer qualquer coisa. Nunca esperava que aqueles perversos O crucificassem. Não posso, absolutamente, entender isso.
 - Nem eu, – continua Cleópas – todos O amavam tanto! E como Ele nos amava! Ele queria bem a todos, mesmo àqueles que O odiavam. Como puderam Lhe fazer essas crueldades?
- Não faço a mínima ideia – responde o amigo. – A vida parecia tão diferente com Ele. Como poderemos enfrentar a vida sem a Sua companhia?
De repente, alguém se aproximou e foi caminhando co eles. Era o Senhor Jesus! Porém, eles não O conheceram.

Vocês desejam saber por que não reconheceram o Salvador? Realmente. Não sabemos a resposta exata. Sabemos que eles tinha se esquecido da promessa que o Senhor Jesus fizera de que Ele ressuscitaria. Não esperavam vê-Lo. Talvez, Deus não permitisse que eles logo reconhecessem o Senhor Jesus porque tinha uma lição a lhes ensinar. Talvez Deus uisesse que Cleópas e seu amigo entendessem que lês poderiam conhecer o Senhor Jesus pelo estudo da Sua Palavra. A Bíblia fala a respeito dEle em Sua Palavra.
Depois de caminhar um pouco em silêncio, o Senhor Jesus lher perguntou:
- Sobre o quê estavam discutindo enquanto caminhavam tão tristemente?
 - Como? Então você não mora em Jerusalém? – exclamou Cleópas. Ele ficou tão admirado que até parou no caminho. Ele imaginava que todo mundo tivesse ouvido as notícias sobre a crucificação de Jesus.  - Não ouviu a respeito dos fatos que aconteceram nesses últimos dias?
 - Que fatos? – perguntou o Estranho.

O que aconteceu com Jesus de Nazaré – responderam eles. – Ele foi um grande profeta aos olhos de Deus e de todo o povo. Fez milagres e falou palavras maravilhosas. Mas os chefes dos judeus O entregaram para que fosse morto. Ele foi crucificado! Esperávamos que fosse Ele o libertador do nosso povo. Mas este já é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu.
                Vocês acham que eles esperavam ver algum maravilha acontecer no terceiro dia? Esperavam eles que o Senhor Jesus aparecesse de repente, destruísse todos os Seus inimigos e Se tornasse rei do Seu povo? Ele lhes havia dito que voltaria a viver. Mas parece que se esqueceram desta promessa. Não esperavam vê-Lo de novo.
Talvez foi Cleópas quem disse:
- Algumas mulheres foram ao sepulcro hoje cedo, e quando não encontraram Seu corpo, saíram dizendo que tinham visto anjos, que lhe disseram que Ele estava vivo. Outros foram ao sepulcro e verificaram que as mulheres tinham razão; porém não viram Jesus (Lucas 24: 18-24)
- Ó, meus amigos – disse-lhes o Senhor Jesus – vocês custam para crer no que os profetas disseram. Não foi necessário que o Cristo sofresse essas coisas antes de entrar na Sua Glória?
Jesus não estava zangado com eles; porém, queria que compreendessem a razão por que Ele tinha que morrer na cruz. Queria que soubessem que Ele voltara a viver e que embora voltasse para o Céu, podia estar sempre com eles, porque Ele é Deus.
Então o Senhor Jesus começou a lhes explicar o que o Velho Testamento a respeito dEle. Precisava lhes mostrar que tudo que havia acontecido com Ele em Jerusalém tinha sido profetizado muitos anos antes.
O Senhor Jesus mostrou-lhes que essas profecias foram escritas muito tempo atrás nos livros de Moisés, nos Salmos, e nos livros Proféticos. O Senhor Jesus podia entender tudo porque Ele é Deus. Ele sempre existiu e viveu no Céu, com Deus, o Pai, antes de vir à Terra.
Vocês gostariam de saber algumas dessas maravilhas que estão escritas no Velho Testamento a respeito do Senhor Jesus, o Filho de Deus? Lembrem-se de que elas foram escritas centenas de anos antes de o Senhor Jesus vir à Terra. Moisés, Davi e os profetas que escreveram essas profecias tinham morrido muito tempo antes dEle vir. Será que eles acreditavam que Deus enviaria um Salvador ao mundo algum dia? Acreditavam. E, quando eles ficaram velhos e o Salvador ainda não tinha aparecido, mesmo assim, acreditavam? Oh, sim! Estava escrito na Palavra de Deus, e eles sabiam que ela era verdadeira.
A Bíblia não nos diz quais foram, exatamente, as partes do Velho Testamento que Jesus mencionou neste dia, no caminho de Emaús. Talvez Ele tenha começado pelos livros de Moisés, provavelmente com o primeiro livro da Bíblia, porque a primeira promessa do Salvador se encontra em Gênesis 3:15.
Enquanto o Senhor Jesus falava de Adão e Eva e do pecado que cometeram no Jardim do Éden, é provável que Ele lembrasse a Cleópas e a seu amigo a necessidade de um Salvador. Pois foi a Adão e Eva que Deus fez a promessa pela primeira vez. Talvez o Senhor Jesus lembrasse a eles, enquanto caminhavam, que Deus havia avisado a Adão e Eva que Satanás procuraria destruir este Salvador, mas que Satanás seria derrotado por Ele.
                Crianças, Deus está permitindo que Satanás tenha poder hoje. Satanás tenta impedir que as pessoas creiam na Palavra de Deus. Algum dia, Deus vai colocar Satanás em um lugar de castigo preparado para ele. Ele nunca mais terá permissão para prejudicar ou tentar os Filhos de Deus.
Embora Moisés não entendesse tudo sobre aquilo que escrevia, Deus lhe disse exatamente as palavras que devia escrever. Se não fosse assim, como Moisés poderia escrever sobre o que só aconteceria milhares de anos mais tarde?
Com certeza, Cleópas e seu amigo já haviam lido os livros de Moisés, mas, por alguma razão, não os entenderam. Eles ouviam com muita atenção enquanto o Senhor Jesus lhes explicava a Palavra de Deus! Porém, eles ainda não sabiam que quem caminhava com eles era o próprio Senhor Jesus.
Talvez Jesus guardasse segredo durante a viagem para que eles pudessem aprender a conhecê-Lo desta nova maneira – através da Bíblia. Eles tinha ouvido os ensinos de Jesus e tinham visto Seus milagres; com certeza achavam que conhecer a Jesus era estar com Eel pessoalmente. Mas você pode aprender a conhecer a Jesus na Bíblia, e não precisa vê-Lo com olhos (aponte seus olhos).
Quem sabe se o Senhor Jesus lembrou-lhes de outro fato que havia acontecido muito tempo antes dEle vir ao mundo (Leia Números 21:9)
O povo de Deus pecou, e Deus permitiu que serpentes venenosas aparecessem em seu meio. Todas as pessoas mordidas pelas serpentes ficavam muito doentes e alguns morriam. Então, o povo se arrependeu e pediu a Moisés que orasse a seu favor. Moisés orou, e Deus lhe disse que devia fazer uma serpente de metal e colocá-la bem alto em uma haste, provavelmente em forma de cruz. Deus disse que se as pessoas mordidas olhassem para a serpente de metal, seriam curadas. Isso era tudo o que eles precisavam fazer – olhar. O Senhor Jesus pode ter-lhes dito: “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nEle crê, tenha a vida e terna” (João 3:14, 15) (Leia Zacarias 11:12).
Os dois amigos conheciam muito bem a Judas, o discípulo que se tornara traidor e vendera o Senhor Jesus por trinta moedas de prata (Mateus 26:15). Posso imaginar como eles ficaram admirados quando o Senhor Jesus lhes lembrou que isto também fora escrito, muito tempo atrás, pelo profeta Zacarias. Aquilo não foi surpresa para Deus: Ele sempre soube o que Jesus faria.
Um dos dois pode ter perguntado, ansioso:
- O Velho Testamento falou de maneira cruel com Jesus foi tratado?
- Sim, Isaías escreveu sobre isto há anos. Ouçam as palavras que ele escreveu (Leia Isaías 50:6).
Enquanto ouviam tudo isso, os dois sentiam seus corações andendo. Sentiam como se Este fosse um bom amigo, muito bem conhecido. Continuaram a ouvir. Agora o Estranho lhes lembrava o Salmo 22:7, onde Davi havia escrito que os inimigos do Salvador zombariam dEle enquanto Ele sofria muito na cruz
Estas palavras tinham sido escritas muito tempo atrás, mas elas pareciam ouvir os inimigos gritando: “Salvou os outros; a si mesmo não pode salvar-se” (Marcos 15:31). Finalmente, agora, entendiam que Jesus tinha sofrido tudo aquilo porque os amava.
Crianças, há muitas pessoas no mundo hoje, que ainda zombam do Senhor Jesus. E elas podem rir de vocês se vocês acreditarem nEle. Lembrem-se porém, de que três dias depois que eles pensavam que O haviam destruído, o Senhor Jesus saiu do túmulo, vitorioso! Ele saiu antes mesmo que o anjo removesse a pedra. Porém, nenhum se Seus inimigos viu o Senhor vivo; Ele era visto somente por aqueles que criam nEle. E somente as pessoas que creem no Senhor Jesus e recebem Seu presente da vida eterna podem encontrá-Lo e vê-Lo na Palavra de Deus. Para aqueles que não creem no Senhor Jesus, a Bíblia é loucura: eles não são capazes de entendê-la (Leia Salmos 22:18).
Davi também escreveu: “Repartiram entre si as minhas vestes e cobre a minha túnica lançaram sortes”. E Cleópas e seu amigo se lembravam agora de que foi exatamente isso que os quatro soldados romanos fizeram logo depois de haverem pregado o Senhor Jesus na cruz. Cada um dos soldados ficou com uma das coisas que pertenciam ao Senhor Jesus, e depois lançaram sorte para ver qual deles ficaria com a Sua túnica (João 19:23,24).
Talvez o Senhor Jesus tenha lembrado a eles o que Davi escrevera a respeito do Salvador: “na minha sede me deram de beber vinagre”. Cleópas pode ter dito:

- Lembro-me das palavras do Senhor Jesus. Antes de morrer Ele disse: “Tenho sede”, Como Davi sabia de todas essas cosias tanto tempo antes delas acontecerem? Ele estava escrevendo a respeito do Senhor Jesus.
Cleópas e o seu amigo vibravam com aquilo que estavam ouvindo.
O Senhor Jesus deve ter explicado de novo que quando um cordeiro ou outro animal era morto e queimado sobre o altar, ali estava um retrato do Salvador morrendo pelos nossos pecados. Ele lhes lembrou que o profeta Isaías escrevera como o Filho de Deus devia morrer: como um cordeiro.
Sabiam que um cordeiro não se defende e nem faz qualquer barulho. Depois explicou que, para ser o Salvador, o Senhor Jesus sofreu e não abriu a boca para dizer nada contra os que O crucificaram. Cleópas pode ter dito:
- Isso é verdade. Estranhei quando Ele disse: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem” (Lucas 23:24).
Quem sabe se Jesus depois repetiu as palavras do Salmo 22:16b: “... transpassaram-me as mãos e os pés” lembrando-lhes de que Davi vivera mil anos antes e havia falado a respeito do Salvador nesse Salmo. Cleópas e seu amigo pareciam tão tristes enquanto se lembravam dos cravos que transpassaram as mãos e os pés do Salvador.
O senhor Jesus ainda pó ter-lhes mostrado as palavras de Isaías de que o Salvador estaria com os ricos na Sua morte. E os dois pensara em José de Arimateia, o homem rico que solicitou o corpo do Senhor Jesus e cuidadosamente O envolveu em tecido fino, e O colocou em seu próprio sepulcro novo. Centenas de anos antes de o Senhor Jesus vir à Terra, o profeta Isaías escrevera que esses fatos haveriam de acontecer (Mateus 27:57).
Pois bem, Jesus pode ter conversado sobre muitos outros assuntos, durante a caminhada de onze quilômetros desde Jerusalém. E com que interesse os dois amigos ouviam! Sem perceber, aproximavam-se da aldeia de Emaús. Como o tempo havia corrido! Sem a companhia do Homem Estranho, a viagem teria sido longa e triste. Mas agora eles estavam alegres, sentiam com se algo maravilhoso fosse acontecer.
Você gostaria de andar com Jesus e ouvir o que Ele ensinou a Cleópas e seu amigo a respeito dEle mesmo?
è Mas meus amiguinhos, lembrem-se de que, se vocês receberam o Senhor Jesus como seu Salvador, Ele está com vocês cada dia. Vocês podem andar com Ele também, e Ele dirá maravilhas a vocês. Hoje, Ele nos fala através de Sua Palavra, a Bíblia. Se você não tem a Bíblia à mãe, o Senhor Jesus pode lhe falar através dos versículos que memorizou.
Quando terminar nossa lição sobre a Palavra de Deus, não vamos parar de ler a Bíblia, nem vamos parar de falar com o Senhor Jesus. Não queremos perder todas as maravilhas que Ele tem pra nós!
Crianças, enquanto vocês caminham com seus amigos, conversam com eles a respeito do Senhor Jesus?
Vocês podem ensinar uns aos outros, e Deus fica contente quando falamos a respeito dEle e da Sua Palavra. Mas é claro, antes que possamos ter prazer em falar a respeito dEle, devemos conhecê-Lo como nosso Salvador. E vamos conhecê-Lo melhor à medida que lermos a Palavra de Deus. O Senhor Jesus é Deus e Ele sempre existiu. Nosso versículo bíblico diz: “No princípio era o Verto...” (João 1:1) Tanto o Velho como o Novo Testamento falam dEle.
Quando Cleópas e seu amigo se aproximavam de Emaús, o Estranho fez como se fosse continuar o caminho.
- Fique conosco – insistiram eles. – Porque é tarde e o dia já declina. (Lucas 24:29).
Assim Ele entrou em casa com eles. Porém, ainda não sabiam que este companheiro que lhes havia explicado as Escrituras era o Senhor Jesus.

CONVITE
Vocês notaram que o Senhor Jesus não foi à casa deles enquanto não O convidaram? Hoje acontece da mesma forma. Ouçam este versículo da Palavra de Deus (leia Ap 3:20). Jesus não pode morar em seu coração e em sua vida enquanto você não O convidar. E antes que você O convide a entrar, é preciso que você esteja triste (arrependido) pelo seu pecado, e diga isso a Ele. Você já lhe disse isto? Sabemos que as pessoas que crucificaram o Senhor Jesus eram pecadoras. Mas Deus diz em Romanos 3:23 que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Você também pecou. O pecado precisa ser castigado. Se você nunca recebeu o Senhor Jesus como Salvador, você não pode ir para o Céu. Mas o Senhor Jesus foi castigado em seu lugar. O versículo 20 do capítulo 3 de Apocalipse é para você. O Senhor Jesus diz: “Eis que estou à porta...”

Alguns de vocês re receberam o Senhor aqui na nossa classe. Sei que outros já O receberam anteriormente. Mas se houver alguém aqui que nunca O recebeu, quer recebê-Lo agora, neste momento? Abaixe sua cabeça e feche seus olhos (ore). Você ainda não recebeu o Senhor Jesus, levante sua mão para mostrar que deseja recebê-lo... Quer dizer a Ele, agora, que você crê que Ele morreu por seus pecados? Que Ele ressuscitou! (Dê um pouco de tempo). Ele está ai bem pertinho, pedindo para entrar em seu coração. “Se alguém (menino ou menina) ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa...” Você quer dizer a Ele: “Entra Senhor Jesus”? Agora, se você O convidou pode dar-Lhe graças por entrar e salvar você, pois Ele diz: “Eu entrarei”, Vamos todos dizer muito obrigado ao Senhor Jesus.

O Senhor Jesus e Seus dois amigos se sentaram à mesa para comer. O Senhor Jesus tomou o pão e o abençoou, e depois de parti-lo, deu-o aos amigos. Exatamente nesse instante, ao partir do pão, eles O reconheceram! Não sabemos como isso aconteceu, mas agora viam o que Deus queria que eles vissem.
E, de repente, Ele desapareceu – sumiu da vista deles!
Devem ter ficado com os olhos fixos no lugar onde Ele estivera, olhos bem arregalados. Eles ainda não entendiam sobre o novo corpo de Jesus: que Ele depois de ressuscitar podia ser invisível, isto é, podia estar ali bem pertinho deles sem que fossem capazes de vê-Lo. Ou Ele podia deixar que O vissem onde e quando Ele achasse necessário. Para nós, o principal é poder saber que Ele está conosco, ainda que não possamos vê-Lo.
CLÍMAX

- De fato. Eu senti isto, - respondeu o outro – à medida que o Senhor Jesus nos explicava a Palavra de Deus.
- Antes eu pensei que tudo estava acabado – um deles pode ter dito. – Com o Senhor Jesus morto, nada mais havia a fazer senão voltar à vida antiga. Mas agora, nós O vimos! Ele está vivo. Vamos...?
- Vamos, sim! – o amigo deve ter respondido, com muita alegria. – Voltemos depressa para Jerusalém e contemos isso aos outros. Como poderemos deixar de contar a todos? Agora entendemos. Ele tinha de morrer por nossos pecados. Mas Ele está vivo! VIVO!!!
E assim, partiram apressados, talvez sem mesmo terminar a refeição. Você já ficou emocionado com algo, a ponto de não conseguir terminar uma refeição, ou mesmo torná-la? Provavelmente eles demoraram quase duas horas a caminho para Emaús. Eu gostaria de saber quanto tempo eles levaram para voltar a Jerusalém. Quando o Senhor Jesus faz algo especial pra você, é muito bom contar isto a seus amigos. Ou se Ele mostrar a você algo especial em Sua Palavra, a Bíblia, você deve querer que outros saibam também. Assim, você pode ajudar alguém a conhecê-Lo melhor.

Cleópas e seu amigo surgiram na sala onde os dez discípulos estavam conversando tristemente. Podemos imaginar Cleópas e seu amigo gritando:
- Jesus está vivo! Nós O vimos!
Então contaram sobre a viagem para Emaús e o que o Senhor Jesus lhes dissera.

CONCLUSÃO
Enquanto conversavam, de repente, o próprio Jesus se apresentou ali na sala diante deles.
Todos ficaram assustados. E o Senhor Jesus lhes disse:
- Por que estão com medo, e por que duvidam? Vejam as minha mãos e os meus pés, que sou eu mesmo... podem me tocar e olhar os sinais (Lucas 24:37-39).
A alegria era tal que eles quase não podiam acreditar no que viam – era bom demais! Logo Ele perguntou:
-Vocês têm aqui algo para comer?
Então lhe deram um pedaço de peixe assado. Ele pegou o peixe e o comeu ali dinate deles.
Depois, o Senhor Jesus continuou:
- Enquanto Eu estava com vocês. Eu lhes disse que as profecias escritas a Meu respeito na Lei de Moisés, nos Salmos e nos Profetas deviam se cumprir. Então Ele os ajudou a todos, a entenderem o que está na Bíblia.
- Estava escrito na Palavra de Deus – disse Ele – que o Cristo devia sofrer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia. Vocês devem começar em Jerusalém e depois ir por toda parte e contar estas coisas a todos.
Houve grande alegria no coração de todos, porquanto eles conheciam o Verbo de Deus Jesus Cristo, a Palavra Viva (João 1:1). Cantaram louvores a Deus. E mais tarde, conforme Jesus mandara, foram por toda parte falando a respeito de Jesus Cristo.


Os lembretes de versículos para esta semana nos falam sobre o Senhor Jesus:
1.       João 20:31
2.       João 16:24
3.       João 16:33
4.       João 17:8 – 9
5.       João 17: 14, 15
6.       João 15: 7, 9
7.       I Pedro 3:17, 18

FIGURAS:




















SUGESTÃO DE ATIVIDADES:
















O PEREGRINO



Link do vídeo no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=7aT-EsrQWOg





O MENINO DAS MEIAS VERMELHAS

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito, mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros meninos zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.
Ele contou com simplicidade:
        - No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo iria zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela.
Os garotos retrucaram:
       - Você não está em um circo! Por que não tira essas meias vermelhas e joga fora?
Mas o menino das meias vermelhas explicou:
       - É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela.

Método: Distribuir uma cópia do texto para cada grupo. Peça que eles debatem entre eles e depois comentem em um grupo grande. Explore bem o assunto de forma a demonsrar bem a maneira que agrada a Deus..

Perguntas chaves para conversação:
1 - O que você acha que está acontecendo neste texto?
2. Que nome é dado a este comportamento?
3.Qual deve ser a postura de um cristão diante destes acontecimentos?
Em relação ao que sofre Bulling, ao que pratica e ao que simplesmente observa.

Para obter mais conhecimento sobre o assunto, acesse o link: no nosso blog para os pais..

http://ievlparapais.blogspot.com.br/2011/04/voce-ja-ouviu-falar-em-bullyng.html




PERPÉTUA

É difícil reconhecer o preço que uma pessoa paga pelas suas convicções. Muitas pessoas já tiveram que pagar um preço alto, pagar com suas vidas, por algo que acharam digno defender. Quanto mais nobre a causa, mais elevado é o seu preço. Pagando com o supremo sacrifício, essas pessoas tem se tornado mais do que vencedoras por Cristo.
Inúmeras pessoas, no início do cristianismo, pagaram este preço elevado por causa das suas convicções a respeito da salvação em Cristo Jesus. Entre as pessoas que  preferiram sofrer o martírio e a morte a negar sua fé, ou mudar suas convicções religiosas, estão algumas mulheres corajosas, cujo exemplo é digno de ser imitado.
Hoje falaremos de Perpétua.
Perpétua morava em Cartago, no norte da África, lá pelo ano 200 d.C. Ela era de nobre nascimento e muito bem educada. Os cristãos de Roma levaram o evangelho de Cristo para Cartago, e a vida de Perpétua se transformou completamente quando ela aceitou Jesus como seu Salvador.
Perpétua era mãe de um menino. Nada se sabe a respeito de seu marido, presume-se que ele morreu ou a abandonou por ela ter-se tornado cristã.
O imperador romano assinou um decreto proibindo os cristãos de ensinar aos outros a sua fé ou de fazer adeptos. Muitos foram presos por não obedecer à ordem do imperador. Perpétua e mais cinco de suas amigas cristãs, estavam entre os primeiros prisioneiros.
Por que aquela jovem bonita, rica, de família nobre e bem educada ia radiantemente para uma morte de martírio? Ela podia escapar, bastava negar a sua fé em Cristo e a liberdade lhe seria dada.
Seu pai já idoso pediu que ela renunciasse sua fé. Ameaçou bater nela, mas Perpétua respondeu: “Papai, posso eu me chamar outra coisa melhor do que cristã?” Não, não negarei a fé no Cristo que morreu por mim”.
Perpétua só estava triste e preocupada porque o seu filho não estava com ela. Finalmente foi concedida a permissão e o menino veio ficar com ela na prisão. Perpétua então exclamou: “Minha prisão subitamente tornou-se um palácio”
Quando se aproximou o dia da sua execução, seu pai tornou a pedir para que ela renunciasse a sua fé e negasse a sua fé e negasse Cristo, escapando assim do martírio. Perpétua, não trocou a fé pela liberdade. Cada dia ela se sentia mais firme, mais certa de que era preferível morrer por Cristo a viver sem ele.
Sua empregada, Felícitas, também estava condenada, mas estava grávida e uma mulher naquele estado não poderia morrer em público. Os dias corriam e mais se aproximava o dia da execução. Faltavam apenas três dias e Felícitas não dava a luz. Ela queria morrer junto com as suas companheiras, a sua patroa.
Mas que fazer? Ah, as prisioneiras encontraram uma solução. Oraram a Deus que Felícitas estivesse logo com o seu nenê; assim ela poderia marchar para a arena de animais ferozes. Deus respondeu às suas orações. Felícitas deu à luz a uma menina, na prisão, e permitiram que ela morresse com sua senhora.
No dia da execução Perpétua cantou um hino enquanto guiava as outras senhoras para a arena. Quando passaram pelo procurador ela disse: “O senhor pode nos julgar mas Deus julgará o senhor”.
Os três homens cristãos que faziam parte do grupo condenado à morte enfrentaram primeiro as feras. Foram atacados por um leão, um urso e um javali. Perpétua e Felícitas foram atiradas para um novilho selvagem. Depois da acusação a cada uma delas a multidão gritou: “Basta”. Deram um momento para Perpétua falar com o seu irmão. Ela pediu que ele se tornasse um cristão e ficasse sempre firme na fé. Pediu ainda que ele ajudasse a sua família a se amar verdadeiramente. Falou que o seu sofrimento não devia servir para causar revolta, mas para ser estímulo para a família confiar em Jesus Cristo.
Outra vez Perpétua caminhou para a arena; chegara a sua vez de ser decapitada. Para elas, foi designado um novilho selvagem, que investiu primeiramente em Perpétua e em seguida avançou para Felícita. Perpétua, após recobrar a consciência, ajudou Felícita a se levantar. Conta-se que escorria leite daquela que amamentara apenas um dia seu filhinho recém-nascido. Elas foram retiradas da arena feridas, para serem mortas pelos gladiadores. A platéia estava exaltada. Queria mais, e exigiu que a morte fosse pública. Elas então morreram na arena, pelas espadas dos gladiadores.
Como Perpétua e Felícita, muitos cristãos dos primeiros séculos preferiram morrer a negar a fé.
A fé e a coragem desses cristãos levaram muitas outras pessoas a aceitar a Jesus. Ele um dia deu a sua vida pelos homens do passado, por nós do presente e por todos quantos no futuro aceitarem esta verdade salvadora. Aqueles cristãos dos primeiros séculos não duvidaram da promessa de Jesus:

VERSÍCULO: ‘Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”! Ap. 2:10

FIGURAS:







SUGESTÃO DE ATIVIDADE:




O PORQUINHO DIZIMISTA

História de Eliane Bispo tirada de http://escoladominical.net/forumAdaptada e ilustrada por Pastora Gabriela Pache de Fiúza. Material produzido para a Igreja Boa Semente. Proibida impressão para venda ou comercialização.

FIGURA 1
Em uma floresta moravam três porquinhos Bola, Bolinha e Bolão com sua mãe Dona Porca Maricota.Ela ensinava os porquinhos a serem obedientes, agradarem a Deus e dar o dízimo, que é 10% de todo dinheirinho que os porquinhos recebem, pois a cada mês ganhavam uma mesada.

FIGURA 2
Bola gostava muito de bala e sempre que ganhavam um dinheirinho, comprava tudo de bala. Ele nem se lembrava de entregar o dizimo. Era só pegar nalguns trocadinhos que já corria pra o Quiosque de Dom Porquinoco comprar tudo em balinhas.

FIGURA 3
Bolinha às vezes dava o dízimo, mas geralmente se lembrava de dar o dízimo depois que o dinheiro tinha acabado. Aí ele pensava:-Puxa esqueci de novo de separar e entregar o dízimo! Bom da próxima vez eu separo. E assim entregava às vezes e outras não!

FIGURA 4
Bolão era o único porquinho fiel. Sempre que recebia algum dinheiro, antes de comprar qualquer coisa perguntava para sua mãe quanto tinha que tirar de dízimo e o separava com maior prazer. Ele queria ser um porquinho obediente a Palavra de Deus. Amava honrar ao Senhor com tudo que chegava na sua mão!Um dia os 03 porquinhos conversaram com sua mãe e disseram que queriam ter sua própria casa, a mãe permitiu desde que fosse construída perto da casa dela.

FIGURA 5
Bola não tinha dinheiro para comprar bons materiais, era muito preguiçoso e achava bem mais fácil e de menos esforço construir uma casinha de qualquer jeito. Então juntou palha nos campos vizinhos e construiu sua casa, acabou mais rápido dos que os seus irmãos e dedicou o resto do tempo brincando e comendo balinhas.

FIGURA 6
Bolinha resolveu fazer uma casa de madeira, porque também não tinha muitos recursos e não queria ter muito trabalho. Logo terminou e se junto ao Bola pra brincar e tirar sarro do irmão Bolão que trabalhava com muito entusiasmo.

FIGURA 7
Bolão demorou um pouco mais para construir sua casa, pois como era fiel no dízimo Deus dava a ele muita sabedoria, então resolveu fazer a casa de tijolos. Também podia se ver claramente que Deus o tinha abençoado muito!

FIGURA 8
Num belo dia o lobo Devorador estava andando pela floresta quando avistou a casa dos porquinhos, ele pensou: Hum… que delícia hoje vou ter uma saborosa refeição!Então parou em frente à casa de Bola e começou a soprar…Ele dizia:
- Soprarei, soprarei, e esta casa derrubarei….BusssshhhhhhhhhhhhNão precisou soprar muito e a casa desabou. Bola ficou muito assustado, saiu correndo para a casa de Bolinha e o lobo Devorador atrás.

FIGURA 9
-Ahhhhhh, hoje é o meu dia de sorte!! -Dizia o Devorador.- Dois deliciosos porquinhos!- Soprarei, soprarei, e esta casa derrubarei….Busssshhhhhhhhhhhh
Ele soprou, soprou, soprou e Tibum a casa caiu no chão.Os dois então saíram correndo para a casa de Bolão e o lobo Devorador atrás.

FIGURA 10
- É agora que eu como estes porquinhos!- Soprarei, soprarei, e esta casa derrubarei….Busssshhhhhhhhhhhh... Furioso ele soprou, soprou, soprou…soprou, soprou e ficou sem fôlego.Encheu o peito de ar e com muita raiva soprou, soprou, soprou…soprou, soprou até que quase desmaiou muito envergonhado foi embora.

FIGURA 11
Os três maninhos se abraçaram muito contentes, Bola e Bolinha estavam arrependidos. Haviam aprendido uma grande lição. Deus cuida daqueles que são fieis a Ele.O lobo Devorador não conseguiu derrubar a casa de Bolão!! Sabem por quê?Por que Bolão era fiel no dízimo e Deus prometeu na sua palavra em Malaquias 3:10 -11 que repreenderia o devorador.Ás vezes você ganha uma roupa nova e logo rasga, seus brinquedos estragam com facilidade ou você sempre perde seu dinheirinho, isso é o devorador.Por isso que temos que ser fiéis e devolver os 10% que é de Deus. Sempre que você ganhar seu dinheiro, não importa se é muito ou pouquinho, pergunte para a mamãe ou o papai quanto é o seu dízimo, coloque no seu envelope e traga na igreja.



FIGURAS:













SUGESTÃO DE ATIVIDADE E LANCHINHO:


















SE ELE NÃO TIVESSE VINDO

VERSÍCULO: “Se eu não viera e não lhes falara, não teriam pecado; agora, porém, não têm desculpa do seu pecado.” Jo 15:22

Gravura 01 - Era véspera de Natal. Roberto colocou seu sapato na porta e foi para a cama. Queria dormir cedo para acordar cedo na manhã seguinte e ver seus presentes. Todas as noites sua mãe lia a Bíblia para ele. Naquela noite leu um trecho onde havia as seguintes palavras: “Se eu não tivesse vindo...”
Gravura 02 – Ainda bem não adormeceu, Roberto ouviu uma voz rude que dizia:
- Roberto, acorde! Está na hora de acordar.
Roberto pulou da cama. Procurou os sapatos. Não os encontrou. Vestiu-se apressado e correu para a sala.
Queria encontrar os brinquedos, (pensando que já era manhã). Incrível surpresa! Os brinquedos não estavam no lugar. Aliás, tudo estava silencioso. Não havia ninguém lá pra lhe dar “bom dia”, e dizer:
- Feliz Natal, Roberto!
Gravura 03 - Não havia árvore, nem sininhos, nem enfeites de Natal, nem nada.
Roberto ficou espantado. Como poderia aconteceu aquilo na manhã do Natal?
Correu para fora.
Gravura 04 – Havia uma fábrica trabalhando perto de sua casa. Os operários iam e vinham em seu trabalho indiferentes a tudo.
Roberto entrou na fábrica e gritou aflito:
- Parem! Parem! Hoje é dia de Natal!
- Dia de Natal? O que é dia de Natal? Perguntaram admirados.
- Então não sabem? Perguntou Roberto por sua vez.
- É o dia em que se comemora o aniversário do nascimento de Jesus. Vamos, parem de trabalhar!
- Vá embora, menino! Disse o gerente.
- Hoje é terça-feira, dia de trabalho e você vem falar em maluquices?!
O menino saiu.
Gravura 05 – As pessoas andavam indiferentes pela rua. Roberto aproximou-se de uma loja e viu muita gente comprando coisas e mais coisas.
Ele pensou: “Estas pessoas deve saber que hoje é dia de Natal! Pois estão comprando presentes”. Aproximou-se
- Bom dia, senhora, feliz Natal, disse Roberto a uma senhora idosa que saía da loja com os braços cheios de compras.
- Feliz o que? Você é maluco? Perguntou a mulher.
Gravura 06 –
Roberto então entrou na loja e começou a falar com as pessoas. Falou sobre o Natal. Mas ninguém sabia o que era Natal. Alguns perguntavam:
- Que história é esta de aniversário do nascimento de Jesus? Quem é esse Jesus?
Roberto saiu quase correndo.
Ao dobrar a esquina, ele pensou:
“Vou até a igreja, deve haver um bonito culto lá”.
Gravura 07 –
Andou, andou... e chegando no local da igreja, só viu mesmo um terreno baldio. Não havia nenhuma igreja lá. NO lugar da igreja havia uma placa onde estavam escritas estas palavras: “Se eu não tivesse vindo...”
Então o menino lembrou-se das palavras que sua mãe tinha lido na Bíblia antes de ele ir dormir. Muitos triste ele pensou:
“Já sei o que aconteceu, Jesus não deve ter vindo por isso tudo é feio. Não há Natal, nem igrejas, nem nada!.
Gravura 08
Roberto ficou desorientado. Começou a andar de um lado para o outro, sem entender tudo aquilo. Então lembrou-se da caixa de presentes que sua classe de Escola Dominical tinha mandado para os órfãos.
Dirigiu-se ao orfanato para ver os órfãos receberem os presentes.
Quando chegou lá, em lugar de ver o nome orfanato no portão, viu escritas estas palavras: “Se eu não tivesse vindo...”
Gravura 09
Roberto ficou ainda mais atrapalhado. Voltou-se para ir embora quando viu um velho caído na rua. Roberto lhe disse:
- O Senhor deve estar doente. Espere um momento, vou ao hospital pediu uma ambulância para levar o senhor.
Saiu correndo.
Gravura 10
No lugar do hospital encontrou uma casa de jogos onde homens mal encarados bebiam e diziam palavrões. Aqui e ali havia placas com os dizeres: “SE eu não tivesse vindo...”
Mesmo angustiado como estava o menino lembrou-se do abrigo de velhos e disse para si mesmo:
“Vou levar o velhinho para o abrigo pelo menos ali ele está em segurança”.
Quando Roberto chegou ao edifício onde funcionava o asilo encontrou mais placas, com as mesmas palavras naquela triste manhã: “Se eu não tivesse vindo...”
Então ele entendeu:
“Jesus não veio, pensou, e tudo é mau sobre a terra”.
Correu para casa. Chegando lá foi procurar sua Bíblia. Ele queria ler o trecho onde havia aquelas palavras tão significativas. Quando ele abriu a Bíblia só encontrou o Velho Testamento.
Gravura 11
De Malaquias em diante todas as páginas estavam em branco. No pé de cada página havia aquelas mesmas palavras: “Se eu não tivesse vindo...”
Roberto ainda estava pensando naquele mundo terrível sem igrejas, sem hospitais, sem orfanatos, sem abrigos, sem amor, sem Natal, sem alegria.
Quando ouviu um alto-falante tocando agradáveis músicas de Natal.
Roberto ouviu uma voz doce dizendo:
 - Bom dia, Roberto! Feliz Natal!
Por toda parte havia festa, luz, música, alegria.
Gravura 12 –
Roberto pulou da cama feliz em contemplar o Natal
E aqueles quatro tristes?
Tudo fora um sonho.
Roberto naquele momento com o coração transbordante de alegria exclamou:
- Senhor Jesus, graças te dou porque vieste!

FIGURAS:














SUGESTÃO PARA ATIVIDADE:







O SEU MELHOR PARA DEUS

CARTAZ 1
Finalmente chegou o dia da grande corrida entre a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda. Aconteceu em 1923, perto de Londres, Inglaterra. As arquibancadas estavam cheias de pessoas que tinham vindo para torcer pelo seu país. Perto da pista de corridas, um velho irlandês examinou, seriamente, os corredores que estavam aguardando a corrida.
- Quem é aquele jovem loiro? – Perguntou ele para um rapaz ao seu lado. – Eu não acredito que nunca o tenha visto correr antes.
- Oh, é Eric Liddel. Ele ganhou várias corridas por toda parte da Escócia, durante os últimos dois anos – respondeu o estudante animadamente. – Uma semana atrás ele marcou um novo recorde britânico em Londres. Nós estamos esperando que ele ganhe esta corrida para a Escócia.
O juiz deu o sinal e a corrida começou. Os atletas corriam a toda velocidade, pela pista, quando alguém empurrou Eric Liddell. Ele caiu na grama, fora da pista, e reclamou. Mas, levantou-se em seguida e correu para alcançar os outros que estavam 18 metros à sua frente. Todos os fãs escoceses assistiam com a esperança enquanto ele se aproximava cada vez mais. Agora o seu campeão estava em terceiro lugar. Ele chegou ao lado do líder da corrida, e passou por ele em uma última arrancada de velocidade. Eric ganhou a corrida!

Toda a multidão pulou, dando um grito ensurdecedor de alegria.
- É o maior desempenho que já vi – gritou o irlandês. – Quem é Eric Liddell, afinal de contas?
Centenas de pessoas estavam fazendo a mesma pergunta naquele dia. Alguns reconheceram Eric como jogador de rúgbi (esporte de origem inglesa) da Universidade de Edinburgh; para outros, ele era uma pessoa bastante calma que gostava de correr. Aqueles que o conheciam bem devem ter dito que ele nasceu na China. Os seus pais foram missionários naquele país e voltaram para a Inglaterra quando Eric tinha seis anos de idade.
Mas havia outra coisa especial em Eric Liddell. Muitas pessoas, que foram vê-lo porque ele era um atleta famoso, ficaram para ouvi-lo falar sobre Deus. Quando era criança, Eric recebeu Jesus como seu Salvador do pecado. Agora ele queria que outras pessoas soubessem que o Senhor Jesus, Ele poderia salvá-las e mudar, também, suas vidas. O público escutou, fascinado, este rapaz loiro, de olhos azuis cintilantes. Muitos foram convencidos pela verdade da Palavra de Deus e creram que Jesus era o único que poderia salvá-los de seus pecados.
Depois que Eric ganhou essa corrida surpreendente para a Escócia, os fãs estavam certos de que ele iria correr nos Jogos Olímpicos. Só os melhores atletas do mundo podiam competir nos Jogos Olímpicos. Dentro em breve, Eric se tornou o campeão britânico na corrida dos 100 metros. Durante as semanas seguintes, ele treinou bastante par aquele evento olímpico. Era emocionalmente pensar que ele tinha chance de ganhar uma medalha para a Grã-Bretanha.
Cartaz 2 –
Um dia, quando ele terminou de treinar para a corrida de velocidade, um amigo Le mostrou um pedaço de papel.
- Olhe Eric, os horários para as competições foram marcados. Você já tinha visto isto?
- Não! – respondeu Eric, olhando o rosto preocupado de seu amigo.
Ele pegou o horário e respirou fundo. As provas da corrida de 100 metros foram marcadas para um domingo.
 - Eu não vou correr – disse ele, em voz baixa. – Não em um domingo.
Para Eric, o domingo era um dia que ele tinha separado para adorar e louvar a Deus.
- Não em um domingo – repetiu Eric.
- Eu não sabia que você diria isso – disse seu amigo, balançando a cabeça.
Não importava o que as pessoas iriam dizer. Mesmo que criticassem ou reclamassem. Eric não mudaria de deia. Ele queria ganhar aquela medalha de ouro, mas preferia agradar mais a Deus. Ele não acreditava que Deus queria que ele colocasse o esporte à frente da adoração e corresse no domingo, Jesus mudou a sua vida e, por isso, Eric agradava a Deus em primeiro lugar.
O que você teria feito? Você teria escolhido agradar a Deus ou às pessoas?

Muitas pessoas achavam que Eric estava decepcionando o seu país, recusando essa chance de ganhar uma medalha de ouro. Até mesmo o Príncipe de Gales o criticou, mas ele permaneceu firme. Em vez da corrida dos 100 metros, ele decidiu correr nos 200 metros e nos 400 metros. Essas corridas iam acontecer depois, durante a semana e não no domingo.
As autoridades esportivas ainda se queixavam dele, mas Eric os ignorou e treinou, durante cada minuto livre que achava. Para sua surpresa, ele descobriu que se adaptava melhor na corida dos 400 metros do que na dos 100 metros. Ele ganhou várias outras corridas enquanto se preparava para os Jogos Olímpicos. Mas ninguém esperava que ele conseguisse uma medalha agora que estava fora da corrida dos 100 metros.
Finalmente chegou o mês de julho, a época dos Jogos Olímpicos. Eric chegou em Paris e se acomodou em um hotel com os membros de sua equipe. No domingo, ao invés de ir assistir as provas da corrida dos 100 metros, ele foi pregar em uma igreja escocesa, em outra parte da cidade. Mas na segunda-feira e na terça-feira ele foi para os jogos a fim de torcer pelos seus companheiros de equipe. Ele correu os 200 metros na quarta-feira e ganhou uma medalha de bronze  por ter chegado em terceiro lugar.
A corrida dos 400 metros foi marcada para a sexta-feira. Logo chegou o momento. Eric deu um aperto de mão nos cinco homens que correriam ao seu lado e se posicionou. Ele foi colocado na pista de fora. A corrida seria mais difícil para ele porque não poderia ver os outros corredores. Eric tentou não se preocupar com isso. Hoje ele ia simplesmente dar a sua melhor corrida para o Senhor.
Os sis corredores se curvaram e a pistola disparou. Eric saiu na frente, com um começo surpreendente. Ele avançou pela pista, mantendo sempre o mesmo ritmo de modo impressionante. Ele nunca reduziu a velocidade: ficou na liderança o tempo todo. Eric disparou para a reta de chegada com a cabeça os braços erguidos. Terminou em primeiro lugar, ganhando uma medalha de ouro Olímpica nos 400 metros, e marcando ao mesmo tempo um recorde mundial: 47.6 segundos.
                Um grande grito de alegria veio da multidão. Eric era um herói. Os jornais, que antes o tinham criticado, agora o descreviam como extraordinário, surpreendente e maravilhoso. Ele voltou com triunfo para os seus amigos e sua família na Escócia e descobriu que o país inteiro estava celebrando a sua medalha de ouro.
As pessoas queria saber sobre este extraordinário corredor jovem, sobre a sua fé em Deus e a sua determinação em fazer o certo, não importava o que acontecesse. Ele era frequentemente convidado para falar em reuniões assistidas por centenas de fãs curiosos. Embora Eric não fosse um grande pregador, as pessoas o escutavam porque ele falava sobre coisas verdadeiras. Ele contou como tinha aprendido que obedecer a Deus, seguindo em direção ao alvo, era uma maneira e dar-Lhe o seu melhor. Aqueles que acompanhavam a sua vida perceberam que ele separava um certo período, durante todas as manhãs, para ler a sua Bíblia e falar com Deus. Durante estes momentos silenciosos Eric aprendeu como agradecer a Deus.
Cartaz 3
Um dia, em um jantar em homenagem a Eric por sua vitória, ele fez uma declaração que surpreendeu muitas pessoas.
- Eu vou ser missionário na China.
A família de Eric não ficou surpresa. Eles sabiam que, há alguns anos ele tinha decidido voltar para a China. Ele nasceu lá e seu irmão mais velho, Rob, já estava trabalhando naquele país como missionário e médico. O que Eric mais queria fazer era completar o seu treinamento para que também pudesse ir para a China.

Vários meses depois uma enorme multidão se juntou na estação de trem. Entre muito riso, choro e música, eles deram a Eric uma despedida animada. Afinal, ele estava indo para a China.
Quando Eric chegou no norte da China, começou a trabalhar como professor na Faculdade anglo-chinesa, na cidade de Tientsin. Ele ensinou ciências e inglês, e dirigiu um estudo bíblico semanal. As atividades de esporte também foram colocadas sob sua direção. De vez em quando ele achava tempo para correr e ganhar várias competições.
Entre os missionários que deram boas-vindas a Eric em Tientsin, havia uma família chamada McKenzie. Eles vieram do Canadá.
Cartaz 4
A filha dos McKen, Florence, tocava piano na mesma Escola Dominical que Eric frequentava. Eric se pegava pensando, cada vez mais, em como Florence era adorável, com seu rosto bonito e seu cabelo preto e ondulado.
Mas Florence só tinha 17 anos de idade. Então, de acordo com os costumes, ela era muito jovem para ser convidada para um encontro. Eric resolveu esse problema, levando todos os amigos dela em seus passeios.

Eles fizeram piqueniques, assistiram partidas de tênis e, até mesmo deram longas caminhadas pela chuva. Aos poucos, Eric foi tendo certeza de que queria casar com esta moça naturalmente linda. Ela também amava o Senhor Jesus e planejava ser enfermeira. Eles poderiam servir ao Senhor juntos na China.
Um dia, enquanto ele e Florence conversavam, Eric perguntou calmamente se ela gostaria de se casar com ele. Ela aceitou imediatamente, embora logo fosse  partir pro Canadá, para o treinamento de enfermeiras. Deve ter sido duro para Florence partir, mas ela sabia que era o que Deus queria que ela fizesse. E ela também queria agradar ao Senhor, acima de tudo.
Florence levou quatro anos para terminar seu treinamento. Mas, assim que voltou à China, ela se casou com Eric. Naquela época, o país estava no meio de uma guerra civil. Dois exércitos diferentes de soldados chineses estavam lutando um contra o outro. Eles ainda não tinham chegado perto de Tientsin, por isso Florence e Eric continuaram a viver lá.
Eric viu que as pequenas aldeias da zona rural, ao redor de Tientsin precisavam muito de outros missionários. O povo chinês precisava conhecer o seu Salvador. O irmão de Eric, Rob, trabalhava em um hospital em Siaochang, uma aldeia em uma área que estava sofrendo muito por causa da guerra civil. Eric orou sobre isto e decidiu ir para lá a fim de ajudar.
Quando chegou em Siaochang, se deparou com condições horríveis. Ele sabia que precisava ter ido para lá. Havia pouquíssima comida. As colheitas tinham sido arruinadas pelos soldados e pela falta de chuva. Soldados de diferentes exércitos entravam e saíam das aldeias, às vezes atirando em pessoas que não respondiam às suas perguntas. Para piorar a situação, bandidos viajantes roubavam os fazendeiros e as pessoas que viajavam. O povo estava assustado e com fome.
Cartaz 5
O coração de Eric se entristeceu quando viu as pessoas invocando os seus deuses. Ele viu a imagem de um deus de cozinha que estava colada na parede, e perguntou a respeito dela.
- A imagem é trocada a cada virada de ano – disse-lhe uma senhora idosa. – Então, nós queimamos a imagem velha depois de esfregar a boca do deus com açúcar.
- Por que vocês fazem isso? – perguntou Eric.
- Nós temos que ter certeza que ele só dirá palavras doces sobre nós para os soberanos no Céu – respondeu a mulher, solenemente.
Eric sabia que os falsos deuses nunca poderiam ajudar às pessoas em sofrimento. O Deus verdadeiro e vivo diz: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Ele queria contar às pessoas sobre o verdadeiro Deus. Logo ele teve esta oportunidade.
Cartaz 6
Um homem chinês, Wong Feng Chu, concordou em ajudá-lo. Eles fizeram longas viagens juntos de bicicleta, para visitar as igrejas bem pequenas das aldeias vizinhas.
Às vezes ele encontrava uma aldeia que tinha sido completamente queimada pelos soldados ou na qual todos os homens tinham sido mortos. Se não havia nenhuma comida, Eric também ficava com fome. Ele dormia no chão com o resto da família. As pessoas logo aprenderam que o homem loiro, de amáveis olhos azuis, as ajudaria com os seus problemas. Elas lhe deram boas-vindas.
Eric contou aos aldeões chineses sobre Deus e o quanto Ele os amava. Ele leu versículos da Bíblia para eles, como João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Eric tentou ajudá-los a entender que Deus enviou seu próprio Filho para tomar o castigo da morte pelos seus pecados. Jesus morreu e ressuscitou para que todas as pessoas, inclusive você e eu pudéssemos ser perdoados. Aos poucos, algumas das pessoas chinesas receberam o Salvador.

Frequentemente, depois que Eric terminava de pregar, algum homem chinês o convidava para jantar em sua casa. Lá ele compartilhava os seus “chiao-izus” um tipo de bolinho de massa chinesa, recheado com carne ou verduras. Os visitantes ficavam hospedados na pequena casa.
- Fale-nos sobre os modos estranhos dos ingleses – pedia sempre alguém.
Eric cantava um hino em inglês, que soava estranho para eles. Depois, cantava-o em chinês. Eles tinham um bom tempo juntos, rindo enquanto aprendiam as músicas novas e esqueciam, durante um tempo, as tristezas e perigos da guerra ao seu redor.
Depois de dois anos servindo juntos ao Senhor, Eric, sua esposa e suas duas filhas visitaram suas famílias no Canadá e na Escócia. Quando voltaram, Eric viu que a guerra tinha piorado.
O exército japonês tinha aberto caminho na região. O pequeno hospital da Missão em Siaochang estava cheio de homens, mulheres e, até mesmo crianças feridas. Por causa dos perigos da guerra Eric mandou Florence e as duas menininhas de volta para o Canadá. Ele também poderia ter ido, mas sentia que agradaria a Deus se ficasse e tentasse ajudar o povo chinês. Eric estava “prosseguindo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
Vários meses se passaram. Então os soldados japoneses ordenaram aos missionários que deixassem suas casas e fossem para uma prisão-fazenda.
Depois de uma cansativa viagem ferroviária durante toda a noite, Eric chegou aos edifícios destruídos, onde ele e seus companheiros viveriam. Era hora de jantar. Ele teve que esperar pela comida em uma longa fila de prisioneiros que seguravam, silenciosamente, tigelas e colheres Ele estava com tanta fome que, até mesmo a refeição com pão e sopa rala parecia gostosa.
Durante os meses seguintes, Eric muitas vezes sentiu fome. Ele estava trabalhando bastante e nunca parecia ter comida suficiente. Cada pessoa da fazenda tinha tarefas para fazer a cada dia, como assar pão, lavar o chão ou reparar as paredes. Além das suas tarefas, Eric tinha um trabalho de ensino. Mas, d alguma forma, ele sempre achava tempo para coisas extras, como levar carvão ou água para uma pessoa doente.
A vida na prisão-fazenda era um desafio. De alguma forma, isso foi mais difícil para Eric do que qualquer coisa que Deus já lhe tinha dado para fazer. Ele geralmente ficava com fome e cansado mas não podia parar porque muitas pessoas precisavam de sua ajuda. Ele também estava determinado a agradar a Deus nesse lugar. E Deus o usou para trazer felicidade a muitas vidas.
Eric sentia tristeza pelas centenas de crianças da fazenda, especialmente as mais velhas. A vida monótona e enjaulada frequentemente levava os adolescentes a meterem-se em problemas.
Cartaz 7
Eric criou um programa de esporte para os adolescentes. Organizou todos os tipos de torneios para mantê-los ativos. Rasgou as suas próprias folhas de papel em tiras para remendar os bastões quebrados de hóquei, costurou bolas de beisebol e ensinou os meninos mais velhos como correr melhor. Ele organizou uma sala de jogos e gastou muitas horas lá, ensinando artes manuais às crianças e encorajando-as nos seus projetos. O seu sorriso podia alegrar a criança mais triste.
Todo mundo da fazenda gostava de Eric e o respeitava. Le era igualmente amável com os russos, japoneses e ingleses. Muitas pessoas perceberam que era o amor de Cristo que resplandecia através dele. Às vezes, ele lhes falava de como era importante obedecer a Deus. Eles escutavam o que Eric dizia porque a sua vida mostrava que ele estava obedecendo, fielmente a Deus.
Cartaz 8
O segredo da força de Eric era o mesmo durante todos esses anos. Todas as manhãs, às seis horas, ele se levantava e acendia seu pequeno lampião de óleo de amêndoa. Com aquela luz fraca, ele lia a sua Bíblia e pensava no que Deus estava lhe dizendo. Então, ele orava pelo trabalho que precisava fazer naquele dia.

Depois de dois anos na prisão-fazenda, Eric ficou muito doente. Ele não podia mais ajudar aos outros, como costumava fazer. Muitos dos seus amigos, especialmente as crianças, vinham visitá-lo no hospital para alegrá-lo. Mas você sabe o que aconteceu? Eric os encorajava por meio da sua alegria. Quando ele morreu, toda a fazenda fiou triste. Pessoas distantes da Escócia e do Canadá enviaram mensagens que diziam como tinham decidido colocar Deus em primeiro lugar nas suas vidas, por causa do exemplo de Eric.
Os nomes de muitos vencedores de medalhas de ouro olímpicas foram esquecidos, mas o de Eric Liddell ainda é lembrado hoje. Ele não foi somente um grande corredor, mas também um homem que amou e serviu a Deus de toda forma que podia. Deus sempre esteve em primeiro lugar na vida de Eric Liddell. Ele deu a Deus o seu melhor.
Por que Eric Liddell  enfrentou tantos problemas para falar sobre Jesus ao povo chinês? Porque ele queria que eles conhecessem a maravilhosa verdade que Jesus podia salvá-los dos seus pecados. Quando Jesus morreu na cruz, Ele levou o castigo dos pecados do povo chinês. Estas foram as boas novas para eles. Jesus também morreu pelos pecados do Eric, pelos meus e pelos seus. Estas são as boas novas para nós!
Pense no versículo da Bíblia que Eric compartilhou com seus amigos chineses. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna”. Isto significa que Deus perdoará os seus pecados se você crer que Jesus morreu por você e recebê-lO como seu Salvador. Você pode falar com Deus ainda hoje sobre essa promessa e pedir-Lhe que perdoe seus pecados. Eu ficarei feliz em ajudá-lo, depois da aula com as perguntas que você possa ter.
(Determine um lugar onde você possa encontrar-se com aqueles que querem receber Jesus Cristo como Salvador).
Talvez você já tenha recebido o Senhor Jesus como seu Salvador, mas não ache que possa coisas maravilhosas para Deus como Eric fez. A coisa mais emocionante sobre a vida de Eric Liddell é que, embora tenha sido uma pessoa comum, ele decidiu dar o seu melhor para Deus – e Deus permitiu que isto acontecesse. Você se lembra do segredo que manteve Eric forte até mesmo na prisão-fazenda? É isso mesmo – ele lia a Palavra de Deus para ajudá-lo a viver para Ele durante o dia. Deus é o único que pode fazê-lo forte e capaz para dar a Ele, também, o se melhor.
Vamos curvar nossas cabeças. Você gostaria de dizer a Deus que quer agradar-Lhe, dando-Lhe o seu melhor? Talvez você tenha decidido obedecer-Lhe mais ou se dedicar mais na escola. Ou, talvez, você planeje começar a ler sua Bíblia diariamente. Neste caso, diga-Lhe agora mesmo e peça-Lhe para ajudar você a fazer isto.
REVISÃO DA LIÇÃO
Divida a classe em dois times. Faça um par de tênis de corrida para cada time, em papel cartão, e coloque do lado esquerdo do flanelógrafo. Um pedaço de fio de lã pode ser colocado à direita do quadro para representar o alvo. Cada vez que um membro do time responder corretamente uma pergunta da revisão, ele deverá mover um tênis à frente do outro. O primeiro time que alcançar o alvo é o vencedor. Planeje o tamanho do tênis de forma que o alvo seja alcançado depois de seis respostas corretas. Se houver empate, faça mais uma pergunta ara todo o grupo. O primeiro que levantar a mão poderá responder.
MÉTODO ALTERNATIVO:
Coloque dois pares de verdade de tênis de corrida no chão, na frente da classe: um par para cada time. Esteja certo de que ambas os pares são do mesmo tamanho. Cada membro do time que responder uma pergunta corretamente poderá mover um tênis à frente do outro. O time que for mais longe será o vencedor.
1.       O que aconteceu com Eric, quando era criança, que mudou a sua vida? (Ele recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador).
2.       Por que Eric se recusou a correr quando a competição olímpica foi marcada para o domingo? (Porque ele sentia que o domingo era um dia especial para adorar e louvar a Deus, um dia especial para estar na igreja).
3.       Todo mundo concordou que era isso que Eric deveria fazer? (Não. Os amigos, as autoridades esportivas e até mesmo o Príncipe de Gales o criticaram por sua ação).
4.       O que Eric fez quando decidiu que não correria nos 100 metros? (Ele treinou para correr nas competições que aconteceriam nos outros dias).
5.       Como as pessoas, que tinham criticado Eric, reagiram quando ele se tornou, repentinamente, um herói olímpico? (Elas queriam saber sobre sua fé em Deus e a sua determinação em fazer o que é certo. Muitas pessoas vinham para ouvi-lo falar sobre Deus).
6.       Que coisa surpreendente ele anunciou em um jantar em sua homenagem? (Que estava deixando a sua carreira de esportes para tornar-se missionário na China).
7.       Que tipo de esposa Eric escolheu? (Florence era filha de pais missionários. Ela amava ao Senhor Jesus e também queria servir como missionária).
8.       Além da guerra que continuava na China, o que foi que entristeceu o coração de Eric quando viu o povo chinês?(A sua adoração a ídolos e, é claro, a sua fome e o seu sofrimento).
9.       Que mensagem Eric compartilhou com os aldeões chineses? (Deus os amou e mandou Seu Filho para morrer pelos seus pecados).

10.   O que Eric pediu para sua esposa fazer quando a guerra piorou? (Pegar as suas duas menininhas e voltar para o Canadá).

11.   O que Eric acreditava que Deus queria que ele fizesse? (Que ficasse com o povo chinês para ajudá-los).

12.   O que Eric fez depois que foi colocado em uma prisão-fazenda com muitos chineses? (Ele continuou procurando maneiras de ajudar os outros; começou um programa de esportes para os adolescentes da fazendo; fez boas ações para outras pessoas da fazenda, como levar carvão; ensinou às pessoas como era importante obedecer a Deus; levantava-se fielmente para ler a sua Bíblia e falar com Deus todas as manhãs).

13.   Embora outros corredores olímpicos tenham sido esquecidos, por que você acha que o nome de Eric Liddell ainda é conhecido hoje? (Porque, além de ser um grande corredor, ele tentou dar o seu melhor para Deus).


FIGURAS:









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