Turminha da Verdade


ACHEI A FELICIDADE

BETO: Olá, Margarida! Não tenho visto você.
MARGARIDA: Estava de castigo, não pude sair.
BETO: De castigo? O que você andou aprontando Margarida?
MARGARIDA: Eu não estudei para a prova e as minhas notas não foram boas.
BETO: E quanto você tirou?
MARGARIDA: Dez, sem o um na frente
BETO: Dez?! Sem o um na frente? Então você tirou zero?
MARGARIDA: Fala baixo, ninguém precisa saber.
BETO: Margarida, seu pai tem razão. Você precisa estudar mais e brincar menos, senão vai ser pior. Voce não vai passar de ano. Cuidado, Margarida!
MARGARIDA: É, eu já pensei nisso e me arrependi de não ter estudado.
BETO: Margarida!
MARGARIDA: O que é, Beto?
BETO: Você viu?
MARGARIDA: Você viu o quê, Beto? O quê? Fala logo!
BETO: Você viu o circo que chegou na cidade?
MARGARIDA: Eu não, mas escutei um barulho de bandas tocando.
BETO: Foi o circo que chegou na cidade.

MARGARIDA: Beto, escuta só! Você está escutando alguém chorando? (ALGUÉM CHORA POR TRÁS DO CENÁRIO)
BETO: Estou, de onde vem este choro? Vamos ver? (BETO E MARGARIDA SE ABAIXAM, SAEM RAPIDAMENTE E ENTRA O PALHAÇO CHORANDO)
PALHAÇO: Buá! Buá! Buá! (BETO E MARGARIDA FALAM JUNTOS: "UM PALHAÇO CHORANDO!")

BETO: Oh, seu palhaço! Por que você está chorando?
MARGARIDA: Eu achava que palhaço não chorava, só fazia palhaçadas.
BETO: O que houve?
MARGARIDA: É, vamos! Fale, o que houve? Qual é o seu nome?
PALHAÇO: Sabe o que é... eu consigo fazer todo mundo feliz, mas eu sou tão triste. Atrás desta máscara. eu escondo a minha Infelicidade.
MARGARIDA: Acalme-se seu, seu..
PALHAÇO: Paçoca. meu nome é Paçoca, Todos me chamam assim.
MARGARIDA: Acalme-se, Paçoca, nós estamos aqui e queremos ajudá-Io.
BETO: Qual é o seu problema?
PAÇOCA: Ninguém pode me ajudar, eu fui ao medico e ele me deu um bocado de remédios e não resolveu meu problema. Procurei um amigo, e todos estavam ocupados. Ninguém pode me ajudar!
BETO: Por que você está doente?
PAÇOCA: Não, não estou, tenho muita saúde
MARGARIDA: Está precisando de dinheiro?
PALHAÇO: Não, eu sou muito rico.
BETO: Já sei é advogado!
PAÇOCA: Não. Eu quero alegria e ninguém pode me dar nem ajudar. Se pelo menos eu pudesse comprar, mas nem isso posso.

BETO E MARGARIDA: Ah! Então é fácil
PAÇOCA: Fácil, como fácil? Vocês sabem de alguma solução?
BETO: Puxa, eu estava pensando que fosse um problema grave.
PAÇOCA: É grave, pois faço as pessoas sorrirem, se divertirem e no entanto, por trás da minha máscara, sou tão infeliz.
BETO: É fácil, Paçoca, você só precisa conhecer uma pessoa muito especial que se chama Jesus.
PAÇOCA: Jesus!
MARGARIDA: É, Jesus! Ele é o Príncipe da Paz, é a alegria que você tanto procura. Ele é o nosso Salvador! Vou cantar uma música para você. Escuta só, Beto, Vamos cantar aquele carinho que fala assim.
Cristo é realidade Cristo é realidade Ele não é sonho ": Ele é real
Ele é a paz, a alegria,
O amor,  Ele é a vitória (bis) Estou falando de Jesus Cristo

PAÇOCA: Que lindo! E isso que eu preciso! Como posso vê-lo? Como posso falar com Ele?
BETO: Agora você não pode ver, porque Ele é Espírito, ". mas voce pode falar com Ele, pois nos ouve, e tudo pode fazer por você.
MARGARIDA: A Palavra de Deus fala assim em João .14.1: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus", .e em João 14.14 nos diz: "Se pedirdes alguma coisa .em meu nome eu o farei".
BETO: Sabe, Paçoca, Ele é como o vento. A gente não pode ver o vento, mas pode sentir.
MARGARIDA: Quando deixamos Jesus tomar conta de nossas vidas, Ele cuida de nós, nos livra do perigo e nos dá a paz que tanto precisamos.
BETO: Paçoca faz uma experiência com Jesus. Passe a conversar com Ele e fale pra Jesus onde é a sua dor. Ele é o Médico dos médicos, o nosso advogado e o nosso melhor amigo. Nunca nos desampara e nunca está ocupado.
MARGARIDA: Jesus ama você, Paçoca, e quer lhe dar a paz que tanto precisa. Deixa Ele tomar conta de você?
PAÇOCA: Eu deixo, eu deixo!

BETO: Então, abaixe sua cabeça, peça perdão por seus pecados e que Jesus tome conta de você.
PAÇOCA: Tá bom! (OS TRÊS ABAIXAM A CABEÇA E FAZEM DE CONTA QUE ORAM)
PAÇOCA: Puxa! Estou me sentindo bem, parece que alguma coisa me modificou. Estou sentindo uma paz... Estou alegre.
BETO: Que bom! Você encontrou a felicidade.
MARGARIDA: Paçoca, vou lhe dar esta Bíblia. Ela vai ensinar a você como chegar ao céu e ver Jesus face a face.
BETO: Leia com atenção, pois aí tem resposta para tudo que você quiser.
PAÇOCA: Obrigado, meus amigos! Eu encontrei a felicidade que tanto precisava. Vou ler a Bíblia agora mesmo. Tchau! Até breve!

Margarida e Beto cantam:

A alegria está no coração, De quem já conhece a Jesus
A verdadeira paz tem aquele Que já conhece a Jesus
O sentimento mais precioso Que vem do nosso Senhor É o amor que tem 

VERSÍCULO: "Não se turbe o vosso coração, credes em Deus". Jo 14:1

MÉTODO: FANTOCHE 

Encontre algumas opções de fantoches no link abaixo:

https://picasaweb.google.com/107917828516619182714/FANTOCHES

LANCHINHO: 



SUGESTÕES DE ATIVIDADE:







A LUVA LULU















VERSÍCULO: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" Jo 3:16

FIGURAS:














SUGESTÕES DE ATIVIDADES:





AVENTAL:


Para adquirir:



ÁGUIAS OU GALINHAS?


FIGURA 1
Rodrigo e Ana gostavam de passar férias no campo, na casa do avô João e da avó Luisa. Brincavam todo o dia, corriam, nadavam e ajudavam nas tarefas do campo.


FIGURA 2
Pelas noites, os avós liam com eles porções da Palavra de Deus. Cantavam e oravam juntos. Essa noite, tinham meditado no Pai Nosso, com ênfase na frase final: “Porque Teu e o reino, o poder e a glória, por sempre…”
-Devemos estar preparados para o retorno do nosso poderoso Rei!- repetia sempre a avó.


FIGURA 3
Os meninos ficaram curiosos com o que a avó tinha dito. Mas na manhã seguinte tinham esquecido o assunto. As crianças brincavam entretidas quando chegou o avô com algo nas mãos:
-“Olhem crianças, Olhem o que achei no quintal!”
Era um pintinho de algum pássaro diferente! Mas, que diferente era!


FIGURA 4
O avô o levou ao galinheiro. Os pintinhos, patos, gansos, peru… todos começaram a gritar e a correr daqui pra acolá, apavorados e gritando. Era uma bagunça!


FIGURA 5
Dona galinha muito seria o inspeciono, primeiro com um olho e depois com o outro. O pintinho era muito estranho, e tremia da cabeça aos pés. No final a galinha abriu as suas assas e o cobriu. Os pintinhos se aproximaram para examinar o novo maninho.


FIGURA 6
Os dias passaram e os pintinhos cresceram e o pintinho estranho também. Ele era muito diferente de todos! Tinha assas enormes! Voava de um canto ao outro. Todos os outros integrantes do galinheiro tentavam imitá-lo mais não conseguiam.


FIGURA 7
Rodrigo e Anita acompanhavam o crescimento deste pássaro com muita curiosidade. E perguntavam. –“Vovô, que pássaro e este?” O avô João respondia misteriosamente: “Um dia saberão!”


FIGURA 8
Um dia aconteceu algo… Rodrigo e Ana estavam juntando frutas quando ouviram um som. Parecia um chamado desde muito longe. –”Esta vindo lá de cima! Olha! O que será isso? ” -O som ia se aproximando, se ouvia mais perto a cada momento.
Por fim conseguiram ver! La encima no céu, voava um enorme pássaro. Ele voava em círculos sobre o galinheiro enquanto repetia sem parar o seu chamado. –Avô! Avó! Venham correndo, rápido…


FIGURA 9
Então aconteceu algo maravilhoso. O pássaro estranho estendeu suas assas e começou a se elevar. Passou pela tela de arame do galinheiro. Voou sobre os telhados da casa, voou até que se uniu com aquele majestoso pássaro nas alturas!
Era uma águia! O nosso pássaro estranho era uma águia!-gritavam as crianças.
Os moradores do galinheiro estavam alvoroçados. Os pintinhos pulavam e sacudiam as assas tentando voar sem êxito. As galinhas e os galos cocoricavam. Os gansos grasnavam. Os cachorros latiam. Os canários assoviavam descontrolados…


FIGURA 10
Passados uns minutos a calma foi voltando na chácara. Os avós e as crianças se sentaram na varanda.
-Sabem crianças?- disse o vovô. Um dia acontecerá com a gente algo parecido…
– É verdade!- Afirmou a avó. Um dia Jesus nosso Rei voltará nas nuvens e nos chamará como a águia…
  

FIGURA 11
Quando alguns ouvirem o chamado, irão com Ele, como aquele filhote de águia. Mas outros ficarão como aquelas galinhas.
-Eu não sei se serei águia ou galinha quando Jesus vier!- disse Rodrigo muito pensativo e visivelmente preocupado.
– Nem eu! -disse Ana com os olhinhos cheios de lágrimas.


FIGURA 12
Filhinhos –disse o vovô- somente os que receberam Jesus no seu coração têm a vida eterna e poderão voar em direção a Ele quando forem chamados. Aqueles que não recebem Jesus nos seus corações são somente galinhas… ficarão aqui quando Jesus vier. Não poderão ir com Ele ainda que tentem.
-Eu quero ser águia! –gritaram Rodrigo e Ana levantando a mão com entusiasmo.


FIGURA 13
Ali mesmo falaram com Deus:
-Senhor Jesus, entra em meu coração. Me perdoa pelos pecados. Limpa meu coração de toda sujeira. Não quero ser uma galinha quando o Senhor vier buscar os seus filhos!
– Querido Rei, eu quero ser um águia e estar atento ao teu chamado e subir com o Senhor quando vier naquele glorioso dia! Seja o Rei e Senhor da minha vida.

E você amiguinho? Está pronto para ouvir o grande chamado final? Está preparado para quando o Rei vier, cheio de poder e Gloria?

História extraída da revista argentina “El puentecito”. Ilustrada no Photoshop e adaptada pela Pra Gabriela Pache de Fiúza. (revisão Luis Henrique Lucena Coelho) Fonte: http://portalsementinhakids.com/ 

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:









ELE SE ACHA O TAL


VERSÍCULO: Tudo o que vós quereis que os outros façam a você, faça você para eles. MT 7:12. 

SUGESTÕES DE ATIVIDADES: 




O CORVO NICO

João 3.1-21

O corvo Nico era muito triste, pois o motivo de sua tristeza era ser da família dos corvos.
O que ele mais queria mesmo era pertencer à família dos pombos.
Um dia Nico teve uma idéia. Mas não contou para seus pais, porque os nossos pais sempre nos acharão lindos.
- Já sei, se eu ficar junto com os pombos e fizer amizade com eles, então serei da família dos pombos! Assim ele tentou, se aproximou, mas os pombos ficaram desconfiados e isto nada adiantou.
Nico voltou triste...e pensando...pensando....teve outra idéia.
- Se eu comer as comidas que eles comem e também fizer o barulho que eles fazem (gruuh...gruuh...) eu serei aceito na família dos pombos.
E assim ele fez. Os pombos olhavam, olhavam...e esta idéia também não deu certo.
Nico ficou muito desanimado e muito triste. Mas em alguns dias teve uma outra idéia..uma idéia muito melhor que as outras. E foi assim que pensou:
- Se eu tiver a cor deles, então serei da família dos pombos para sempre.

(preparar um bandeja com farinha de trigo, colocar em cima da mesa, e ao chão um regador pequeno ou um baldinho para fazer a chuva)

Então ele passou tinta branca e cinza em seu corpo, e mesmo tendo ficado um pouco estranho ficou quase igual aos pombos. (coloque-o na bandeja de trigo, esfregando-o ao trigo).

O tempo passou e a cada dia Nico estava mais feliz, porque agora ele podia ficar junto com os pombos e... comer a comida deles, fazer o barulho deles (gruhh) e ter a cor deles. Ele se sentia um verdadeiro pombo!
Mas a sua alegria durou pouco. De repente veio a chuva e começou a estragar todo o disfarce de Nico, e com isto sua alegria também. A chuva fez escorrer toda tinta branca...E agora?
- Vou fugir porque os pombos ficaram bravos.
E assim, Nico voou para casa e chamou mamãe, que não sabia de nada.
Então contou tudo para ela. A mãe de Nico explicou que a única maneira de um corvo fazer parte da família dos pombos era ter nascido na família dos pombos. Ele precisaria nascer de novo, mas isto não poderia acontecer com ele.
- Nico, meu filho, isto só pode acontecer com as pessoas, elas sim podem nascer de novo.

- Na Bíblia há uma história de um homem que foi procurar Jesus e o perguntou como pode um homem nascer de novo mesmo sendo velho?
Nicodemos estava fazendo como o corvo Nico. Nicodemos perguntou a Jesus:
- Será que uma pessoa podia voltar na barriga de sua mãe novamente?
Ao que Jesus respondeu: - Não é deste nascimento natural (da barriga da mãe) que eu estou falando.
Estou falando de nascer de novo espiritualmente, mudar de família e pertencer à família de Deus.
Como se faz isto? Através do sacrifício de Jesus na cruz isto se tornou possível. 

“Assim importa que o filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nEle crê tenha a vida eterna” João 3.14-15.

Você deseja participar da família de Deus? (fale dos benefícios de ser filho de Deus e de pertencer à família de Deus)
Então você precisa nascer de novo em Jesus. (fazer o desafio)

(Adaptado de Denilze – APEC, Campinas)

VERSÍCULO: “Assim importa que o filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nEle crê tenha a vida eterna” João 3.14-15.

MÉTODO: Palitoche.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:










A HONESTIDADE DE HENRIQUE

Uma carteira de senhora no banco do bonde! Foi a descoberta que Henrique fez no momento em que o bonde arrancava, depois de uma parada. Henrique vira à senhora que acabava de descer. Tinha-a visto no bonde e lembra-se de que essa era a carteira que ela levava.
Imediatamente tocou a campainha. Desceria na primeira esquina. Era o que de melhor poderia fazer. Precisava encontrar a dona da carteira. Voltou depressa à esquina onde a senhora havia descido e encaminhou-se para o lado onde ele a vira seguir. Correu vários quarteirões, olhando à direita e à esquerda, em cada esquina que chegava, para ver se a via. De repente percebeu que assim nada faria. Parou um pouco para pensar e nesse momento encontrou um de seus amigos, um jovem mais ou menos de sua idade.
- Parece que você andou correndo – disse Jaime. – Está muito agitado. Que aconteceu?
Henrique contou rapidamente a história da carteira e explicou que não sabia como entregá-la à dona.
- Suponho que pertence a alguma senhora rica – disse Jaime rindo – e você espera receber uma gratificação. Bem poderia ficar com a carteira. Você não receberá mais do que ela vale e contém. E isso de querer encontrar uma pessoa de quem não sabe o nome, é como procurar agulha em palheiro.
- Não me parece que a dona seja rica, disse Henrique, e, portanto não faço isso visando uma recompensa. Ela vestia-se bem, porém suas roupas não pareciam ser de muito preço. Quanto a encontrá-la, creio que você tem razão. Mas, quem sabe, se eu olhasse dentro da carteira encontraria o nome e o endereço.
- Como me haveria de rir se nela estivessem apenas alguns níqueis! Isso sim seria uma boa peça, depois de tanta correria...
- Oh! Isso não teria importância alguma, replicou Henrique. Não é a quantia de dinheiro que haja dentro o que me preocupa, mas sim a sua devolução. Você sabe que, segundo dizem, os grandes ladrões começaram com pequenas desonestidades. Tenho certeza de que todos os que acabam roubando automóveis ou grande soma de dinheiro, começaram roubando apenas alguns níqueis.
- Nunca pensei nisso – disse Jaime. Mas acho que você tem razão. Muitos começam até por uma fruta ou umas balas. Já tenho visto tanta gente fazer isso e não dar a mínima importância ao caso! Essas coisas, porém, não lhes pertencem e mais tarde, como você já o disse, farão roubos mais vultuosos.
- Voltando ao assunto da carteira, vejamos o que ela contém.
Henrique abriu a carteira e exclamou:
- Oh! Aqui está um cartão!
Diz: “Sra. H. Lemos, ao cuidado do Dr. D. Lemos. É uma pessoa de muita influência. Tinha uma expressão muito agradável, mas não era diferente de qualquer outra senhora”.
- Talvez, no final você acabe recebendo mesmo uma gratificação – disse rindo Jaime.
- Talvez..., Respondeu Henrique; mas eu não estava pensando nisso.
- Já sei – replicou Jaime. – Já sei. Sei que é honrado. Sei que você não pensava na recompensa, mas dava o primeiro lugar às coisas que vêm em primeiro lugar. Antes de tudo você quis devolver a carteira.
Ao olharem um pouco mais, viram que havia alguns cheques de banco. Não os contaram. Fecharam depressa a carteira, depois de descobrirem o endereço da Sra. Lemos.
- Devo ir bem depressa à casa do Dr. Lemos a fim de encontrar sua mãe e entregar-lhe a carteira. Já passei pela casa dela, mas não a vi porque mora na terceira casa depois da esquina e já havia entrado quando lá cheguei. Quer vir comigo, Jaime?
- Não. Preciso voltar para casa. Foi você quem achou a carteira. Não tenho parte nesse assunto. Sinto-me orgulhoso em ser seu amigo. Creio que amanhã a notícia sairá nos jornais.
Henrique não demorou muito para chegar à casa do Dr. Lemos. Que diria? Não teve, porém, de esperar muito. Perguntou simplesmente se a Sra. Lemos morava ali. Fizeram-no passar por uma sala onde a mãe do doutor estava sentada junto ao telefone.
Já havia mandado, pelo telefone, um anúncio para o diário e telefonara para a companhia de bondes para que revistassem o carro em que viajara, quando chegasse ao extremo da linha.
- Acho que tudo será em vão, pensou ela. O mais provável é que alguém a encontrou e quem quer que seja que a tenha achado poderá aproveitar bem a quantia de dinheiro que continha.
Nem sequer ergueu a cabeça para ver quem estava entrando. Henrique se deteve e disse:
- A senhora conhece esta carteira?
Sua tristeza tornou-se alegria. Henrique nunca soubera quanto prazer podia infundir num momento.
- Oh! Minha carteira! Sim, conheço-a, mas até me parece mentira. Pensei que jamais a tornaria a ver. E aqui estão também os meus cheques. Nunca poderei recompensá-lo bastante por isso. Dar-lhe-ei dinheiro, mas quero que saiba que aprecio muito um rapaz honrado. São muito poucos. Sente-se. Quero conversar com você antes que se retire. Quero saber seu nome e seu endereço. Ah! Seu nome é Henrique Martins e mora na Rua do Comércio, 496! Muito bem! Quero que me conte como encontrou minha carteira, e porque correu tanto para me encontrar quando podia ter ficado com ela, como faria a maior parte dos meninos de sua idade. Ah! Sim. Seus pais o ensinaram a não guardar qualquer coisa que não fosse sua, não é?
O rapaz anuiu com a cabeça.
- Sim. Lembro-me de quando era bem pequeno, uma vez brincara com um menino vizinho de casa, e levara para casa umas lindas bolinhas que lhe pertenciam. Ele possuía muitas e nem sequer daria pela falta daquelas. Ao chegar a casa, mamãe me perguntou onde as conseguira. Quando lhe disse que Benjamim tinha muitas e que aquelas não lhe fariam falta, falou-me do mal que eu acabara de fazer. Que pensa a senhora que minha mãe disse? Lembro-me de suas palavras, como se ela as houvesse dito hoje:
“- Filho, essas bolinhas não são tuas e não podes guardá-las. Eu irei contigo à casa de Benjamim e lhe devolveremos as bolinhas, dizendo que nunca mais tomarás alguma coisa que não te pertence”.
“Muito me custava fazer isso, mas minha mãe insistiu em que eu os fizesse. Quando disse a Benjamim e a sua mãe quanto lamentava ter feito isso, sua mãe me olhou sorrindo e isso me animou. Disse ela a minha mãe que poderia ficar com as bolinhas, pois Benjamim possuía muitas. Minha mãe, porém, insistiu em não aceitá-las por eu as ter levado sem permissão. Não ouvi muito mais o que minha mãe e a de Benjamim falaram, porque comecei a brincar com meu companheiro, mas escutei esta frase de mamãe:
“- Quero que meu filho seja sempre honrado e nunca tome alguma coisa que não lhe pertença”.
- Agora compreendo esse seu gesto, disse a Sra. Lemos. Um jovem cuja mãe proporciona tais lições, nunca verá o cárcere. Muito bem, meu filho. Viva sempre de acordo com esses ensinos e nunca se perderá.
Depois de curto silêncio, Henrique disse que sua mãe o esperava. Acrescentou ainda que seu pai fora sempre muito escrupuloso em todos os negócios.
- Aqui estão duzentos cruzeiros pelo trabalho que teve em me procurar. Quero que venha sempre me visitar depois de sair da escola. Você trabalha?
- Faço trabalhinhos aqui e ali, quando os consigo, porque são tantos os meninos da vizinhança que procuram trabalho que não quero ser egoísta, pois muitos deles necessitam trabalhar tanto quanto eu. Seria uma felicidade arranjar um trabalho fixo durante as férias. Mas preciso ir. Quero agradecer muito por este dinheiro. Nunca tive tanto!
Nesse dia, quando o Dr. Lemos voltou para casa, sua esposa e sua mãe lhe contaram do jovenzinho que havia devolvido a carteira. O doutor guardou silêncio por um instante, dizendo depois:
- Estão precisando de um rapaz de confiança na farmácia que fica em baixo do meu consultório. Terá uma oportunidade para subir, e poderá também trabalhar durante à tarde quando começarem as aulas.
Tomou o telefone para falar com o farmacêutico. Depois de explicar porque se interessava por aquele rapaz em particular, o farmacêutico respondeu:
- Diga-lhe que se apresente para o trabalho amanhã de manhã.
Os anos que se seguiram demonstraram que Henrique e a farmácia eram inseparáveis, porque Henrique era fiel nas mínimas coisas. Podia-se ter nele toda confiança e seu patrão mostrava tê-la.


VERSÍCULO: Pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens. 
2 Co 8:21

MÉTODO: Encenação. 


SUGESTÕES DE ATIVIDADE












O PEIXE SAPO

Você sabia que há um peixe que pesca peixes? Ele vive devorando outros peixes, o que significa que se alimenta desses peixes. Ele é chamado de peixe-sapo.

O peixe-sapo esconde-se no fundo do oceano e aguarda que peixes pequenos nadem por perto. Quando percebe que um peixinho está se aproximando, o peixe-sapo ergue um pequeno mastro sobre sua cabeça, com algo que se parece a uma isca, e a agita para frente e para trás.

O peixe-sapo continua balançando-a até que finalmente chama a atenção do peixinho inocente. A isca parece muito tentadora ao mover-se para frente e para trás. Você consegue imaginar com o que ela se parece? Talvez o peixinho pense em algo como uma bolacha gigante de peixe flutuando à sua frente. Finalmente, o peixinho se deixa dominar pela curiosidade e nada para ver mais de perto. E esta não é uma boa idéia!

Você consegue imaginar o peixinho piscando os olhos e balançando a cabeça, mal podendo acreditar no que está vendo? Será que é mesmo uma bolacha gigante? Então, quando o peixinho está exatamente no lugar em que o peixe-sapo deseja que ele esteja, abre sua bocarra e o peixinho é levado por uma corrente de água para dentro da sua boca. Não há como escapar. O peixinho é que se torna uma bolachinha, enquanto o peixão se delicia e começa novamente a agitar sua isca para atrair outros peixinhos.

Naturalmente, a isca do peixe-sapo não é alimento de verdade. Trata-se apenas de um pequeno pedaço de pele que se parece com algo que não é. Pode nem mesmo parecer real e não é para se comer, de verdade, mas serve para seu propósito mortal. Ou seja, chamar a atenção do peixinho pelo tempo suficiente para o bote do peixe-sapo. Esse é um erro fatal que os peixinhos sempre comentem. Ficam com os olhos atentos na isca em vez de procurarem ver o peixe gigante que a está agitando.

Um texto na Bíblia diz: “Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão que ruge, procurando a quem possa devorar” (I Pedro 5:8). Em certo sentido, ele se parece com o peixe-sapo.
 
O maligno tem coisas a oferecer que nem sempre são o que parecem. Ele pode agitar algo perto de seus olhos, que parece ser muito divertido, mas que se trata apenas de uma isca. Se alguém lhe oferecer alguma droga, está, de fato, oferecendo-lhe “uma isca do diabo”. Pode parecer divertido tentar algo novo. Você poderá ouvir até que não fará mal experimentar “somente uma vez”. É então que você precisa se lembrar do peixe-sapo e de como ele consegue sua refeição.

Lembre-se, o peixinho parou apenas uma vez para ver o que estava acontecendo. Essa pequena curiosidade foi suficiente para mandá-lo para a barriga do peixe-sapo. Portanto, não se esqueça: se você for atraído por uma “isca”, o inimigo já estará por perto, aguardando o momento certo para o devorar.

Não seja o peixinho que o peixe-sapo está esperando para o jantar. Olhe para a isca e esteja atento a quem a está oferecendo! Peça forças a Jesus para fazer você ver e entender o que realmente está acontecendo e, assim, vencer a tentação.

http://bloggerdatiadebora.blogspot.com

VERSÍCULO: Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão que ruge, procurando a quem possa devorar” (I Pedro 5:8).

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:  









O REI DE CALÇA JEANS



Davi tinha ganhado o presente que tanto queria, já fazia bastante tempo. Era um enorme jogo de montar, aquele que conhecemos por “legos”. Este jogo consiste, como sabemos, em muitas pecinhas de diferentes formas, cores e tamanhos, você deve encaixar e desencaixar para construir o que quiser.

Como Davi desfrutava desse brinquedo! Ele brincava quase todos os dias, era o seu brinquedo preferido! E quantas coisas que ele construía: Fabulosas torres, raríssimas pontes, surpreendentes prédios… em fim! Era um arquiteto do futuro! Passava horas entretido com seu brinquedo.

No domingo, Davi havia passado horas excelentes na igreja com muitas outras crianças. Cantavam lindas canções e aprendiam de Deus, conversavam, faziam planos e desfrutavam ouvindo lindas historias. Justamente nesse domingo Tia Mimí, uma das professoras, lhes havia contado sobre o nascimento de Jesus e a passagem em Mateus 2, onde uns magos seguindo uma estrela levaram presentes para Jesus. Esses presentes eram muito valiosos e com certeza ajudaram nos cuidados e sustento de Jesus nos primeiros anos de vida. Também contou que uns irmãozinhos gêmeos, quando ouviram esta história da Bíblia também quiseram dar presentes a crianças que não tinham brinquedos e que não ganhariam nada no natal. Eles foram “reis magos invisíveis” no Natal, preparando uma lindíssima surpresa para um vovozinho muito pobre e seus netinhos, colocando lindos presentes na porta da casa junto com um folheto que falava de Jesus e tinha o endereço da igreja, sem serem vistos. E para surpresa dos gêmeos, o vovô e as crianças foram para a igreja dos gêmeos no domingo e entregaram as suas vidas a Jesus.

As quase cem crianças que escutavam a Tia Mimi estavam muito atentas e interessadíssimas com a historia. No se ouvia nenhum mosquito voar; sobre tudo quando Tia Mimi, ao finalizar, lhes fez uma importantíssima proposta: o que vocês acham de nós também sermos “reis magos ou anjos invisíveis” para estas festas? Olhem seus brinquedos e roupas. Pensem em algum amiguinho que não tenha brinquedos. Seria muito emocionante compartilhar com alguém um pouco daquilo que Deus nos deu!!!
Tia Mimí pediu para as crianças se tomarem das mãos e orarem para pedir a Jesus orientação sobre o que fazer e para que cada criança tomasse decisões sobre a proposta para esse natal. 


Logo as idéias começarão a surgir no coração e na cabeça de Davi. É que quando falamos com Deus e o escutamos, Ele também fala conosco! O seu Espírito nos guia a fazer a vontade de Deus!!!

Poucos dias depois, Tia Mimi encontrou Davi muito ocupado.

Conferia uma por uma as diversas pecinhas do seu enorme “legos”. Se estavam sujas, ele as limpava; se faltava alguma, colocava tudo de cabeça para baixo, até encontra-la.

Você esta preparando outra invenção, outra grande construção? Perguntou Mimi.

– “Não! -respondeu Davi – estou preparando o “legos” para dar de presente as crianças da família Garcia”

Tia Mimi ficou muda enquanto Davi continuava falando:

-“ O papai deles esta desempregado e eles são muitos. Com certeza os pais não poderão comprar nenhum presente para as crianças no Natal. Acho que eles vão amar este brinquedo, né? Bom…isso espero! É um brinquedo que todos podem jogar!!

-“Mas… você têm certeza que quer dar esse brinquedo??…” perguntou Mimi, insegura.

Davi, arrumou o cabelo e falou com convicção:

-“Eu já estou grandinho, Tia Mimi. Já brinquei muito de “legos”. Quero compartilhar o que tenho, como dissemos no domingo. Já tinha um tempinho que essa idéia estava dando voltas na minha cabeça, e no domingo tomei a decisão. Creio que é uma idéia de Jesus. A única coisa é que…”

-“É o que, Davi?…” Mimi segurou a respiração.

-“A caixa é muito grande! Você me ajudaria a levá-la?…”
Ao entardecer carregaram o pacote no carrinho da Tia Mimi. Na casa da família Garcia, estavam João Paulo, Luis e Lucas, os três mais pequenos. Davi entregou a caixa com um sorriso um pouco tímido e uma explicação curtinha: “Oi, João Paulo! Isso é para vocês!” E João Paulo respondeu com outro sorriso um pouco tímido também, e com outra resposta curtinha: “Ah, que bom! Obrigado Davi!” e entrou de novo na casa. 

Como do lado de fora escurecia e dentro da casa havia luz, Davi e Mimi não agüentaram a tentação de espiar pela janela, para ver o que estava acontecendo. Viram a João Paulo abrir o pacote, enquanto Luis e Lucas olhavam impacientemente. De repente se ouviu um enorme “ OHHHH”… e as pecinhas de diversas cores se espalharam sobre a mesa.

“Que fantástico!”

“Para fazer casinhas!”

“E torres!”

“E aviões!” …

Então um dos três gritou emocionado:

-Vocês se lembram… se lembram que havíamos pedido a Jesus para que nos mandasse algum presente?”

Então Lucas, o mais pequeno se jogou sobre a mesa exclamando:

-Muito obrigado, Senhor! Muito obrigado Senhor!

Imediatamente João Paulo e Luis se jogaram sobre a mesa, abraçando as pecinhas coloridas e exclamando uma e outra vez:

-“Obrigado, obrigado, Senhor Jesus!”…

Davi e Mimi em seu esconderijo, estavam tão surpreendidos que ficaram mudos…


-“Ouviu isso? Eles haviam pedido a Jesus! Ouviu? … Eu jamais esquecerei deste momento!…”

Davi falava baixinho para não ser ouvido.

Davi e Tia Mimi caminharam uns metros em direção ao carro e Davi parou emocionado, fechou os seus olhos e chorando orou a Jesus. Agradeceu por poder ser um instrumento de Deus para abençoar esses meninos no Natal, agradeceu pelo Espírito Santo, porque ele fala aos nossos corações e porque Deus responde todas as orações. Foi uma oração entre lágrimas e sorrisos.

Com sua franja ao vento, sua camisa meio para fora e sua desgastada calça jeans azul, não parecia exatamente um anjinho, nem muito menos ainda um “Rei Mago”, mas em seus olhos de cor castanho havia o brilho do céu e a felicidade de rei. É que estava sendo comprovado que seu presente tinha muito, muitíssimo valor. Não só para seus três queridos amiguinhos, mas também para seu grande amigo Jesus. Porque quando voltavam a casa no carrinho da tia Mimi, se lembrou de algo muito, muito importante que Jesus disse:

“lhes a seguro que tudo o que fizerem por um destes irmãos meus mais humildes, por mim mesmo o fizeram”. (Mateus 25:40)
Li esta história real na revista evangelística infantil “El Puentecito”. Desenhada e adaptada por Gabriela Pache de Fiúza. Traduzida por Luis Henrique Lucena Coelho.

FIGURAS:







SUGESTÕES DE ATIVIDADES:













SALIM - ELE FALOU A VERDADE

Figura 1 (CAPA). Este garotinho vai contar a sua história para nós. Seu Noé é Salim. Ele vivia em um país muito distante do nosso, a Pérsia. Salim não tinha papai, vivia com sua mãe que era muito pobre e fazia um grande esforço para cuidar de Salim.
Chegou um tempo em que ela não tinha mais condições de sustentar o menino e precisou mandá-lo viver com um tio que morava na cidade de Shiraz.

Figura 2 – A mamãe estava muito triste por ter que se separar do seu filho amado, mas era preciso que Salim fosse, lá ele teria condições de estudar e de ter uma vida bem melhor junto com seu tio. Quando Salim estava pronto para partir, mamãe o chamou e disse:
- Filho amado, você vai para longe de mim, mas precisa me prometer que não vai esquecer de 3 coisas que lhe valerão para a vida toda a fim de que você seja um homem de valor. Primeira: que você vai usar de bondade com qualquer pessoa que puder ajudar. Segunda: vai orar a Deus todos os dias. E terceira: sempre vai falar a verdade.
Salim prometeu. A mãe pegou o saquinho onde dentro havia 3 moedas de ouro e costurou-o dentro do colete de Salim, dizendo que era tudo que ela possuía e que aquele pequeno tesouro lhe ajudaria a comprar alguma coisa que necessitasse.

Figura 3 – Salim viajou na companhia de uma caravana (um grupo) de negociantes,q eu levavam mercadorias para serem vendidas em outros lugares. Shraz ficava bem longe de ontem a mamãe dele morava. Bem atrás de duas montanhas e do deserto. Com certeza Salim iria sentir muita saudade da mamãe, mas ele entendia que isso era preciso e que mamãe estava fazendo o melhor que podia.
O serviço de Salim na caravana era ajudar a dar alimentos para os camelos quando a caravana parava para descansar e passar a noite. Salim fazia seu serviço com muita alegria e disposição. Embora com saudades de sua terra e da mamãe, ele nunca estava de mau humor. A caravana havia passado por grandes desfiladeiros (espécie de aberturas que serviam de caminho nas montanhas). Os rochedos dos lados eram muito altos, havia tantas curvas que era difícil enxergar adiante e foi num lugar assim que tiveram que parar, pois a noite havia chegado e não dava para continuar. Todos deitaram para dormir.

Figura 4 – No meio da noite, tudo estava muito escuro e aí chegaram muitos ladrões que costumavam assaltar os viajantes. Quando Salim acordou com o barulho que faziam, viu todos os empregados e os negociantes amarrados e os ladrões ao redor de uma fogueira que haviam feito para se aquecer por causa do frio da noite. E um a um dos negociantes e dos empregados eram levados na presença do chefe dos ladrões, que procurava fazê-los contar quais mercadorias levavam e onde estava o dinheiro delas.
Chegou a vez de Salim. Ele era tão pequeno que o ladrão não queria perder tempo e foi logo dizendo:
- Menino, quanto dinheiro você tem e onde está?
Salim respondeu: - Tenho três moedas de ouro costuradas no meu colete.
O homem deu risada e foi embora. Daí um pouco, outro ladrão fez a mesma pergunta e Salim deu a mesma resposta. Este também não acreditou. Chegou um terceiro e tudo igual, só que este ficou irritado e achando que Salim estava caçoando deles. Então pegou o menino e o levou ao chefe dos ladrões. Os homens contaram a ele o que o garoto dizia. Ele olhou bem para Salim e achou que havia alguma coisa errada. Então, fez a mesma pergunta.

Figura 5 – Todos ficaram quietos olhando para aquele menino tão pequeno, achando que ele não tinha dinheiro algum e esperando sua resposta. Então Salim, olhando bem nos olhos do chefe dos ladrões, disse:
- Tenho 3 moedas de ouro e elas estão costuradas no meu colete! Já falei isso para os outros 3 homens que me perguntaram, mas eles riram e não acreditaram em mim!
E mostrou para o ladrão onde estavam as moedas. Aquele homem ficou surpreso e respondeu:
- Três moedas de ouro? Se isso é verdade porque você me contou? Ninguém contou nada até agora, só você!
E o chefe dos ladrões desabotoou o colete de Salim e viu que realmente havia um saquinho costurado. Abriu e... lá estavam as três moedas de ouro que Salim havia falado.
- Então é verdade! Por que você me contou? – perguntou ele.
Foi ai que o chefe dos ladrões ficou mais surpreso ainda, porque Salim respondeu:
- Contei porque quando deixei minha mãe lá na cidade onde eu morava ela me fez prometer três coisas. A primeira foi: usar de bondade com qualquer pessoa que pudesse ajudar. A segunda foi: orar a Deus todos os dias. E a terceira: sempre falar a verdade.
Todos ficaram admirados com a resposta daquele garotinho e ficaram aguardando o que o chefe dos ladrões iria fazer.

Figura 6 – Todos estavam em silêncio na expectativa de ver o que ia acontecer agora. O chefe dos ladrões tirou do seu próprio cinto mais três moedas de ouro e entregou todas para Salim que agora ficou com seis moedas de ouro. Todos ficaram envergonhados, pois ninguém falou a verdade, somente aquele garotinho. Muitos se arrependeram e pensaram:  “se eu tivesse contado a verdade quem sabe teria ganho o dobro, outro tanto, como aconteceu com Salim”.
O chefe dos ladrões ficou impressionado com a coragem e a honestidade de Salim, que mesmo longe da mamãe estava obedecendo e cumprindo uma promessa que havia feito para ela. Por essa razão ele achou que valeria a pena recompensar Salim por sua atitude correta.

Figura 7 – Salim pôde dizer àqueles homens que ele era um menino que dizia a verdade e obedecia a mãe, pois tinha Jesus em seu coração e que ele havia aprendido na Bíblia que sempre devemos dizer a verdade, obedecer ao papai e a mamãe e ajudar as outras pessoas. Aqueles homens que ficaram envergonhados e disseram uns para os outros, começando mesmo do chefe deles, que daquele dia em diante iriam trabalhar honestamente e nunca mais roubariam. Um menino tão pequeno os ensinou a importância da verdade e da honestidade.
Você sempre obedece sua mãe e seu pai?
Jesus nosso salvador, sempre cumpre tudo o que nos prometeu. Ele fica esperando para ver qual será nossa atitude diante de uma situação difícil. Ele espera que nós cumpramos tudo que prometemos para Ele um dia.

CTECA – CENTRO DE TREINAMENTO PARA EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Rio de Janeiro – 01/04 – Tel (21)
Adaptação e Ampliação: Ruth Rustici ...

VERSÍCULO: João 8:31-32 escrever o versículo..

FIGURAS:








SUGESTÃO DE ATIVIDADE:




UMA DIFERENÇA INTRIGANTE

Hoje tenho dois convidados comigo. Gostaria de apresentar-lhes o João Côco Feliz e o Carlos Côco Resmungão. Por fora, ambos se parecem muito, mas, no íntimo, são bem diferentes. O João Côco Feliz tem sempre um sorriso no rosto. Ele está sempre feliz porque ama a Jesus e sabe que Ele o ama. João Côco Feliz se assemelha ao texto que se encontra em Provérbios 17:22: “O coração alegre serve de bom remédio”. João Côco Feliz sempre faz com que as pessoas se sintam bem quando estão com ele.

Agora quero apresentar-lhes o Carlos Côco Resmungão. Ele é um bebezão que está sempre chorando e querendo que tudo seja feito de acordo com a sua vontade. Talvez você conheça algumas crianças assim. Se não conseguem que as coisas sejam feitas à sua maneira, batem os pés e começam a berrar até que sejam atendidos. O Carlos Côco Resmungão se parece muito com a segunda parte do verso acima que diz: “mas o espírito abatido seca os ossos”. O Carlos chora muito, não porque esteja triste, mas simplesmente porque quer sempre que a sua vontade seja feita.

Como já disse, o Carlos e o João se parecem muito por fora, mas por dentro são muito diferentes. Vou mostrar-lhes a diferença entre eles ao chacoalhar a cabeça deles.

A diferença é que uma faz barulho e a outra mostra o som do líquido sendo agitado dentro (as crianças sempre demonstram surpresa com a diferença entre os côcos).

Bem, meninos e meninas, sabemos que as pessoas não são realmente como estes cocos. Não assobiamos ou parecemos um chocalho quando alguém nos agita, mas somos diferentes, sim, pela forma como pensamos. Todos conhecemos pessoas que estão sempre tristes, sempre reclamando, sempre infelizes. Ninguém gosta de estar com elas. Por outro lado, conhecemos pessoas que são sempre amáveis, que estão sempre felizes. Essas são pessoas cujo coração é alegre e tornam felizes todos os que estão ao seu redor. Conforme diz a Bíblia: “O coração alegre serve de bom remédio; mas o espírito abatido seca os ossos” (Provérbios 17:22).
Bem, meninos e meninas, a diferença entre o  Carlos Côco Resmungão e o João Côco Feliz está na maneira de se comportar: Todos conhecemos pessoas que estão sempre tristes, sempre reclamando, sempre infelizes. Ninguém gosta de estar com elas. Por outro lado, conhecemos pessoas que são sempre amáveis, que estão sempre felizes. Essas são pessoas cujo coração é alegre e tornam felizes todos os que estão ao seu redor. Mas qual é a diferença mesmo?
A diferença é o que tem dentro de cada um deles.. um é vazio, e o outro tem Jesus. Só com Jesus podemos realmente ser felizes e fazer os outros felizes...

Eu quero ser como o João Côco Feliz, e você?
Criança feliz , só com Jesus!!!

VERSÍCULO:  “O coração alegre serve de bom remédio” (Provérbios 17:22).

RECURSOS VISUAIS: Dois côcos, lã para o cabelo, botões para os olhos, nariz e boca.

COMO PREPARAR: Perfure um dos côcos e extraia a água, deixando-o secar por várias semanas, se possível. Depois de seco, coloque-o sobre uma base que faça ruído quando você chacoalhá-lo (ou se você já tiver um côco seco, poderá usá-lo).

Depois, cole o cabelo e faça o rosto com os botões. O côco que faz barulho, o Carlos, deve ter uma expressão zangada; o outro, João Côco Feliz, deve ter um largo sorriso.



O SEGREDO DA MELANCIA


            Cartaz nº 1 – João
- Bem, aqui certamente não é Kansas City, com certeza! – falou João repugnado, olhando hectares e mais hectares de milho plantado na fazenda de seu tio no estado de Kansas. – Se eu tivesse lembrado do que esta fazenda ficava tão distante da vida real, nunca teria vindo aqui de novo – virou-se e andou vagarosamente até a casa.

Cartaz nº2
- Oh, João! Que bom que você está de volta! – disse Tia Laura ao ver João entrar na cozinha. – Veja! Eu fiz sua torta predileta!
João amava torta de maça, e já estendendo a mão para receber a torta disse:
- Oba! Obrigado, Tia!
-Ainda não, filho – disse ela, rindo – espere até o jantar. Porque não sobe, lava as mãos e descansa um pouco? Chamarei logo que o jantar estiver pronto.

Cartaz nº3 – João olhando da janela do quarto
Sentado no quarto de hóspedes, João começou a pensar sobre sua última visita no verão, dois anos antes, quando conheceu André.
André morava perto da fazenda do Tio Jaime. Todas as lembranças sobre André foram boas. Ele gostava de jogar beisebol e era um bom jogador. Ao mesmo tempo não era orgulhoso ou exibido. Como era bom lembrar do tempo que passaram juntos nadando no rio. João então pensou: “Será que ele ainda mora na outra fazenda?”. De repente ficou em pé. – Eu tenho que perguntar – disse ele descendo a escada e entrando na cozinha.
- Tia Laura, você lembra do André? – perguntou João.
Por um momento sua tia pareceu ficar surpresa. Então ela disse:
- André? Oh, sim, nós lembramos muito bem dele.
Foi ai que Tio Jaime entrou e disse:
- Pensando em um jovem ótimo, André era um dos melhores. Todos gostavam dele e era bem-vindo em todas as casas.
Tia Laura parecia saber o que João estava pensando.
- João, - ela falou – nós sabemos que você é da cidade e acostumado a ter muitos colegas ao redor. A vida campestre talvez seja um pouco enfadonho para você, mas queremos fazer sua visita a mais agradável possível.
- Bem, eu sou feliz, mas seria com ter um colega aqui... é por isso que perguntei sobre André. – respondeu João.
João olhou para Tio Jaime e disse:
- Eu escrevi cartas para o André, mas ele parou de responder depois de algumas cartas. O senhor sabia que um dia quando eu estava aqui a outra vez, que nós estávamos nadando no rio e eu quase morri afogado? Se não fosse o André, eu teria morrido, mas ele me salvou.
Tia Laura ficou muito chocada com a história:
- Nunca ouvimos isto – ela comentou.
- André me ajudou em outras coisas também – explicou João. – Eu estava furioso com mamãe e papai porque eu pensei que eles me mandaram pra cá só para se livrarem de mim. Até tentei culpar os senhores e disse a André que deveriam me mandar de volta pra casa.
João viu como a tia ficou magoada, então rapidamente continuou:
- Mas estou bem agora. André me ajudou a entender quanto os dois me amam.
Houve um momento de silêncio, então João falou novamente:
- Me desculpe, Tio Jaime. Eu estava errado, mas me sentia tão só e precisava culpar alguém.
- E nos culpou – Tio Jaime disse, parecendo entender.
- Bem... sim – confessou João. – Mas André logo tomou conta da situação.
- Como? – perguntou Tia Laura.
- Quando fiquei reclamando, André disse que Tio Jaime é o fazendeiro mais sábio do mundo.
- Foi mesmo? – Tia Laura perguntou, surpresa.
- Foi! André disse que Tio Jaime uma vez contou o segredo da melancia. E ele disse que este segredo mudou sua vida – João continuou.
-Com um grande sorriso e lágrimas formando nos olhos, tio Jaime falou:
- Eu nunca vou esquecer aquele dia!
- Por favor, pode me contar o segredo também? – João perguntou.
- Quer dizer que André não contou? – perguntou Tio Jaime.
- Bem, ele começou, mas sua mãe o chamou para jantar. E foi a última vez que vi André, porque voltei para casa no outro dia.
Tio Jaime pensou um momento e depois levantou:
- Bem, eu já ia terminar o trabalho e Tia Laura precisa lavar a louça, mas pensando melhor, vou pegar uma das nossas melancias gigantes e vou contar o segredo para você também.
Em poucos minutos João esta sentado no terraço da casa com seus tios. Em frente do Tio Jaime estava uma melancia enorme!
- Ah! – disse Tio Jaime pensativo – Fazem poucos anos que sentei aqui mesmo e contei o segredo da melancia para André... certo, Laura?
Tia Laura, com os olhos cheios de lágrimas, acenou com a cabeça.
João ficou perplexo com o silêncio da Tia, mas sua curiosidade sobre o segredo foi maior.
- Bem, João – disse Tio Jaime, cortando a melancia ao meio – quando Deus criou o universo, o sol, a lua, as estrelas, o mundo, ele deve ter olhado para o espaço e se sentido só. Não sabemos com certeza, porque a Bíblia não diz. Mas sabemos que no sexto dia, Deus criou o homem e Ele o chamou Adão. Então Ele o colocou em um lindo jardim, onde criou também Eva, que se tornou a esposa de Adão.

Cartaz nº5 Adão e Eva.
Tio Jaime continuou:
- Tudo correu muito bem por um tempo, até um dia quando Eva ouviu uma voz – uma voz que não tinha escutado antes. Era o Diabo que tinha entrado no corpo de uma serpente. Sabe João, Deus tinha dado a Adão e Eva tudo – tempo agradável, tudo o que precisava para comer, tudo, quer dizer, MENOS Sua permissão para comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do MAL. Só havia uma regra que Deus disse que tinha que obedecer: não podiam comer do fruto daquela árvore. E, sabe, o diabo era tão astuto, que conseguiu convencer Eva a escutar só um minutinho. E foi ai que o problema começou.
Tio Jaime pegou uma semente de melancia e colocou na sua mão.
- A semente de curiosidade, foi isto mesmo. Eva sabia tão bem quanto Adão que ela deveria ficar longe daquela árvore; mas não, não resistiu a tentação, e antes de pensar duas vezes, ela deu uma mordida na fruta.
Espantado João perguntou:
- Ela comeu??
 - Sim – disse Tio Jaime, olhando à semente na sua mão. – Filho, me diga uma coisa, que é que você vê aqui? Algo brilhante ou algo escuro como a noite?
- Algo escuro – respondeu João
- Certo – Tio Jaime concorda. -  E você sabe o que aconteceu depois que Eva comeu da fruta daquela árvore e ofereceu para Adão, e ele também comeu! Bem, é triste, mas quando desobedeceram a Deus, o pecado entrou no mundo. Naquele dia, o coração do homem se tornou tão escuro quanto esta sementinha. A Bíblia nos diz: “Como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram”. A palavra TODOS é importante porque quer dizer exatamente isto: todos!
- João, leia aqui – Tia Laura disse, tirando uma Bíblia pequena do bolso do avental. Ela abriu para Romanos 3:23.
- “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” – Leu João.
- Está certo, Tio Jaime. Diz TODOS. – pensativo ele cochichou – mas isto também me inclui...

Cartaz nº 4 novamente
Tio Jaime apontou mais uma vez para a melancia.
- E pense só nisto – ele falou. – Em pouco tempo, aquela sementinha se espalhou pelo mundo todo, um pouco parecido com as sementinhas escuras desta melancia. E sabe – ele disse – há algo que todos nós fazemos quando comemos a melancia: cuspimos fora as sementes. Nós podemos nos livrar das sementes, mas não temos nenhuma maneira de nos livrar do pecado.
- João – disse seu tio. – Deus pode tirar o pecado... e o fez, dando ao mundo o melhor presente que poderia receber.
Mais uma vez Tio Jaime aponta para a melancia.
- Me diga, filho, o que PE que está cobrindo as sementinhas escuras?
- A parte vermelha – disse João.
- Certo, e você sabe de que a parte vermelha me lembra? A Bíblia diz que o sangue de Cristo, o Único Filho de Deus, nos purifica de todo pecado (I João 1:7). Deixe me contar como é que acontece.
- No Jardim do Éden, Deus fez uma promessa que mandaria um Salvador ( Gênesis 3:15) – alguém para nos salvar do pecado. Durante milhões, todo mundo esperou, até uma noite, Deus mandou seu Único Filho, Jesus, para nos salvar do nosso pecado (Gálatas 4:4).
- Agora Jesus não foi uma pessoa qualquer. Ele era perfeito em todos os sentidos. Ele era bondoso e andou fazendo o bem. Mas o povo não era bondoso para Ele, porque Ele falava a verdade. Ficaram furiosos. Eles pregaram Jesus na cruz no monte de Calvário. Bem, deixe-me dizer outra coisa – falou Tio Jaime. – Quando Jesus morreu na cruz, Ele tomou sobre si o castigo do NOSSO pecado. Veja só, João. Deus disse que o salário do pecado é a morte – ou separação eterna de Deus. Nós merecemos morrer por nossos pecados. Mas quando Jesus Cristo morreu, o preço total foi pago. Escute o que Deus diz na Bíblia: “Cristo morreu por nossos pecados... foi sepultado e, foi ressuscitado (ou viveu) ao terceiro dia” (I Coríntios 15:3,4). Jesus vive hoje. Agora é possível ter perdão dos nossos pecados para podermos viver para sempre com Ele.
Tio Jaime continuou:
- Um dia, um grande rei, Davi, fez algo muito errado.

Cartaz nº6 – O Rei Davi
- Quando se arrependeu do seu pecado, ele orou a Deus e disse: “Lave-me, e eu serei mais algo que a neve” (Salmos 51:7). É isto que o sangue de Jesus faz por nós, João. Quando cremos no Senhor Jesus como Salvador do pecado, ele nos perdoa. Seu sangue tira o nosso pecado.
- Está vendo como esta parte da casca é branca? Isto me lembra de como Deus vê os nossos corações – o nosso interior – depois que Jesus nos limpa do pecado. André ouviu o mesmo segredo e naquela hora, ele queria ter o coração limpo do pecado.
- E ele creu em Jesus? – João perguntou.
- Com certeza. E você, João? – perguntou Tio Jaime. – Você gostaria de fazer o que André fez? (PAUSA) A Bíblia diz que se você crer no Senhor Jesus Cristo será salvo (Atos 16:31). Você gostaria de pedir perdão a Deus pelo seu pecado, hoje mesmo?
- Oh, sim! – disse João.
- Então repita esta oração – seu tio disse – Mas tem que ser com sinceridade.
Tio Jaime orou uma oração simples e João repetiu:
- Senhor Deus, eu sei que sou pecador e me arrependo de tudo que eu tenha feito errado. Creio que Jesus morreu na cruz por mim. Eu peço que me limpe de todo o pecado, obrigado. Em nome de Jesus, amém.
Quando terminaram, João pulou:
- Oh, estou tão feliz, Tio Jaime. Eu quero ver André e e dizer a ele que Jesus também é meu Salvador agora!
Os olhos de Tia Laura encheram de lágrimas mais uma vez:
- Talvez você deva se sentar de novo, João. Tio Jaime tem mais algo para dizer.
- Lembra do lugar do rio onde você disse que André salvou sua vida dois anos atrás? – perguntou Tio Jaime.
- Nunca esquecerei – disse João.
- Bem, André não tinha um colega com ele quando foi nadar um dia, e ele morreu afogado.
João mal conseguia entender o que seu tio estava dizendo:
- Quer dizer que André morreu? – perguntou.
- Todos nós ficamos muito tristes com a morte de André, - continuou Tia Laura. – Ele era um bom menino e todos nós sentimos muito a falta dele.
Ela ficou pensativa um momento e depois sorriu, dizendo:
- Mas somos gratos porque sabemos que ele está com Jesus agora
Tio Jaime mais uma vez olhou para a melancia e disse:
- André está em um lugar bem melhor, pode ter certeza disto. E não terminamos a história da melancia. Algumas pessoas não sabem o que acontece antes que a melancia comece a se formar. Você gostaria de saber? – perguntou Tio Jaime sorrindo para João.
- É, eu acho que sim – João respondeu tristemente.

A FLOR DA MELANCIA – O CÉU Cartaz nº 7 – O Céu
- Bem, - disse Tio Jaime – há uma linda flor na planta da melancia. É dourada como as ruas no Céu, onde Deus habita. A bíblia diz, “As ruas do Céu são de ouro puro” e é onde André está agora. Ele está com Deus – Deus que o amou e Deus que ama a você. (João 3:16)
João pensou durante alguns minutos, então sorriu.
- Sabem , - ele disse – quando deixei de receber as cartas do André, eu pensei que ele tivesse me esquecido. Agora eu sei porque. Eu sou tão feliz que sei onde ele está agora.
- E tenho certeza que ficará feliz em ver você um dia, João – disse Tia Laura.
Cartaz nº 8
Tio Jaime se inclinou e pegou as duas bandas da melancia, colocou-as juntas e perguntou:
- João, deixe-me perguntar uma coisa. Qual a cor que você vê quando eu junto as duas partes da melancia?
- Verde – João respondeu. – Só posso ver o verde.
- Certo – disse seu tio. – E o verde nos lembra das coisas que crescem. Você sabia que a Bíblia nos manda crescer no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? Veja João, quanto mais nós crescemos obedecendo a Palavra de Deus, mais perto estamos do Senhor. E quanto mais aprendemos da Palavra dEle, mais fácil se torna resistir aquelas sementinhas de tentação e pecado. O segredo está bem aqui dentro dessa melancia - disse Tio Jaime. – Deus tem um plano maravilhoso para as nossas vidas.
João ficou quieto alguns minutos, então olhou para seus tios e disse:
- Eu não estava feliz quando cheguei aqui. Tinha raiva de todos. E estava errado. Mas agora eu sei porque estou aqui e quero ficar.
Tio Jaime riu:
- Bem, não vai demorar muito e seus pais chegarão para levar você de volta para casa. E quando chegar em casa, me prometa que vai contar o segredo da melancia para seus colegas.
Poucos dias depois, os pais de João chegaram. Ficaram muito felizes em vê-lo.
E João, bem... Ele estava feliz, também. Tinha muitas coisas para contar aos pais, mas havia uma coisa especial que foi a primeira que ele contou. Alguém pode adivinhar o que foi? (Deixe as crianças responderem).


Agora eu tenho uma pergunta para você: você já descobriu o segredo da melancia? Você já creu no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador do pecado? Você pode fazer isto hoje mesmo. Nós temos a promessa de Deus: “Creia no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Atos 16:31). Você pode recebê-Lo agora mesmo ou até na sua casa, mas gostaria de mostrar que Jesus é SEU Salvador. Se você está pronto para aceitar Jesus como Salvador, encontre comigo (Fale um lugar específico para encontrar com os que querem aceitar a Cristo).

OBJETIVOS DA LIÇÃO: Para a criança não salva: que ela possa crer em Jesus Cristo e ser salva hoje.
Para a criança salva: que ela possa testemunhar a pelo menos duas crianças esta semana.

TEXTO BÍBLICO: Gênesis 3:15; Romanos 3:23; 5:12; I João 1:7; Salmos 51:7; Aos 16:31 – Outros versículos são usados durante a lição.

VERSÍCULO:                      “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo...” Atos 16:31

Este versículo será ensinado durante a lição, Faça uma explicação do versículo fazendo perguntas:
“Deus quer que você creia o que sobre Jesus Cristo?” (Que Ele morreu e ressuscitou para nos salvar).
“Como é que mostramos a Deus que nós cremos no Seu Filho?” (Recebendo Jesus como Salvador).
“Quando cremos em Jesus, Ele nos salva do que?” (Nosso pecado).
“O que significa isto?” (Ele perdoa o pecado e limpa nosso coração).

Divida o grupo em dois times e coloque os dois times de frente um com o outro. Peça para dizerem o versículo alternando as palavras.

VISUAIS: Coloque os cartazes em ordem, 1-4. Na media que  vai contando a lição, coloque os cartazes 1-3 atrás. Vire os cartazes depois de mostrar no  4. Os cartazes 5-8 já estarão na ordem certa.
      Para visuais especiais, corte 4 “melancias” de cartolina dupla face verde (duas de cada folha). Corte um retângulo 18cm. X 25 com, no centro. Cole as figuras 1-4 sobre a abertura, colocando as bordas. Figuras 5-8 aparecerão no outro lado. Tire cópias do lembrete para cada criança. Elas podem pintar o lembrete e usá-lo para contar o segredo da melancia para colegas.
Para o trabalho manual, vai precisar de um prato de papel, e lápis para cada criança(bastante hidro-cores – verde, vermelho e preto). Também, cópias dizendo as cores e versículos, para serem coladas dentro de cada melancia.
Caso não haja tempo de fazer o trabalho manual, dê à cada criança uma cópia da folha.

JOGOS: Os jogos seguintes preparam o ambiente da história com o tema da melancia. SERÁ NECESSÁRIO PELO MENOS DOIS AJUDANTES. Prepare tudo com antecedência. Oferecça um palito de picolé para que a criança que não gosta de melancia, possa tirar as sementes. Será necessário bastante guardanapos ou toalhas de papel.

COLEÇÃO DE SEMENTES: Na hora de servir a melancia, dê também um copinho de plástico para cada criança. Fale para colocar cada sementes que achar dentro do copinho, por que haverá duas competições e eles VÃO PRECISAR de TODAS as sementes!
Depois que todos terminarem de comer a melancia, peça para cada criança contar suas sementes. A criança que estiver com mais sementes, ganha um prêmio.

SOPRAR A SEMENTE: Corte duas melancias grandes de duas folhas de cartolina dupla face verde – o tamanho da folha. Se for usar em várias classes, deve ser plastificados. (Alternativo: com um marcador, desenhe dois ovais em um saco de lixo branco). Se o grupo for muito grande, prepare mais do que 10 crianças. Divida o grupo em times e faça uma linha pelo menos um metro de distância da sua “melancia”. Uma criança de cada time pega 3 sementes do seu copinho. A criança coloca uma das 3 sementes na ponta da língua e assopra, tentando colocar a semente dentro da “melancia”. Crianças assopram uma semente de cada vez e vai para o fim da fila. Continua até cada criança assoprar as três sementes. O objetivo do jogo não é rapidez, e sim pontaria. No final do jogo, os juízes contarão o número de sementes em cada oval. O time que tiver mais sementes dentro, será o vencedor.

REVEZAMENTO DE MELANCIA: Encha alguns balões verdes. Divida o grupo em times de dez, e coloque em filas. Dê um balão, representando uma melancia, à primeira criança de cada fila. Quando eles ouvirem o apito, o balão de cada time é passado por cima da cabeça da primeira criança, entre as pernas da segunda criança, e alternando dessa maneira até a última criança da fila. Aquela criança corre até a frente da fila e o jogo continua até que a criança original esteja na frente de novo. A equipe que terminar primeiro será a vencedora. Cada time tem direito a só mais um balão, no caso de estourar o primeiro.

ARREMESSO DE MELANCIA: Pegue um balão verde para cada 2 crianças e coloque água dentro. Divida as crianças em duas filas, uma olhando para a outra, com 30 cm de distância. Todos de uma fila recebem um balão cheio d’água. Cada criança deverá arremessar sua “melancia” para a criança que está na sua frente, que será o seu parceiro. Então as duas filas dão um passo para trás e arremessa os balões mais uma vez. Cada vez que são jogados os balões, fale para eles darem um passo para trás. Isto continua até estourar um balão. Aquela dupla sai da competição e o jogo continua. A última dupla são os vencedores.

FIGURAS: 



















SUGESTÃO DE ATIVIDADE: 


SUGESTÃO DE LANCHINHO: 






UMA MENTIRA PUXA A OUTRA

– Por que você chegou atrasada hoje, Judite? – perguntou a professora bondosamente.
Judite ficou envergonhada. Como poderia ela contar para a professora que havia ficado brincando no parquinho novamente?
(figura 2) – Um carro me cobriu de lama – disse ela com hesitação.
Aí está. Já estava feito. Disse uma mentira. Mas não foi muito grande, pensou ela. Bem poderia ter acontecido realmente.
– Lama? – havia um tom de surpresa na voz da professora. Então Judite caiu em si. Já fazia semanas e semanas que não chovia.
(figura 3) – Bem, a senhora sabe, o sr. Toninho deixou a mangueira escorrendo na rua e fez uma poça de lama – explicou Judite.
“Com essa já são duas mentiras” – pensou ela. “Oh, queria tanto que a professora não fizesse mais perguntas...”
– Mas seu vestido... não está sujo de lama – ia dizendo a professora.
– Tive que voltar para casa para trocar de roupa – disse Judite sem querer. E disse consigo mesma: “três mentiras!”
– Mas como você conseguiu entrar em casa?
“Puxa vida” – pensou Judite – “esqueci que a professora sabe que a mamãe foi hoje à cidade e não está em casa. O que vou dizer agora?”
– Bem... - Judite podia ver que a professora esperava pela resposta.
(figura 4) – Bem... sim, não fui para minha casa – disse ela, julgando-se um tanto esperta. – Fui à casa da minha prima Dulce e lhe pedi um vestido emprestado. Por isso que demorei tanto, é bem mais longe.
– Vejo – replicou a professora. – Você cresceu bastante para poder vestir roupas da Dulce, não é?
Judite estava quase chorando. Nada dava certo. Se tão somente não tivesse pronunciado aquela primeira mentira! E por que não havia se lembrado que Dulce era bem gorda?
– Este é um de seus vestidos mais antigos – balbuciou ela.
– Dulce deve ter crescido muito depressa – disse a professora, rindo. – Este vestido está como novo! Até parece que não foi lavado nenhuma vez!
Então Judite rompeu em pranto.
(figura 5) – Oh! É tudo mentira! – disse ela, soluçando. Estive brincando no parquinho, igual ao outro dia, mas fiquei com vergonha de que a senhora soubesse.
(figura 6) – Minha querida Judite, eu já sabia que você estava brincando – explicou a professora. – Eu também quase cheguei tarde, e vi você... Você nunca me disse uma mentira antes, não é verdade?
– É verdade, eu nunca disse uma mentira – respondeu Judite. E estou arrependida de ter mentido agora. Mas nunca pensei que teria que dizer cinco mentiras para sustentar a primeira...
– Eu fiz muitas perguntas a você, querida, para que você visse o que sempre acontece com os mentirosos. (figura 1) Uma mentira puxa outra, e logo você tem uma interminável cadeia de mentiras.
É assim que acontece, crianças. Sempre que você disser uma mentira, vai precisar dizer muitas outras para manter a primeira. As mentiras são como os elos de uma corrente: uma puxa a outra
Peça a Jesus que o ajude a sempre falar a verdade, a jamais falar uma mentira sequer.


VERSÍCULO: Não mintais uns aos outros (citação)
FIGURAS:








Para obter figuras coloridas veja:




Um comentário:

  1. Obrigada pelo conteúdo.será de grande importância no aprendizado das crianças...continue postando,não pare...pois este trabalho faz a diferença na vida de outras pessoas.☻♥♥♥

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